A megaoperação desenvolvida em 14 Estados, que prendeu 92 envolvidos...
Artigo
A megaoperação desenvolvida em 14 Estados, que prendeu 92 envolvidos, investiga 291 e busca a recuperação de R$ 1,1 bilhão, desviado da finalidade em emendas parlamentares e convênios entre ministérios, Estados e prefeituras, além de sua finalidade principal, de combate à corrupção, escancara à sociedade aquilo que sempre se comentou em bastidores.
Sempre ouvimos histórias de concorrências fraudulentas, compras superfaturadas, notas frias, desvios e outros expedientes supostamente utilizados para escorregar o dinheiro público de sua finalidade para os bolsos de políticos corruptos e quadrilheiros que os auxiliam na lesão ao erário. A infeliz verdade popular de que ‘todo político é ladrão' - injustamente aplicada, pois no meio existe gente honesta - foi forjada na onda de comentários, verdadeiros ou não, de que este ou aquele administrador público teria desviado, roubado ou simplesmente negligenciado. Tornou-se habitual o próprio político espalhar boatos negativos a respeito de seus adversários, na tentativa de arrebatar os seus votos.
Só recentemente, quando o Ministério Público ganhou força e teve condições de organizar-se, e a Polícia Federal adquiriu melhores meios de trabalho sem a interferência político-governamental, é que começamos a ver a apuração dos malfeitos que há décadas já sabíamos existir através do diz que diz do próprio meio político.
Partindo de informes sobre possíveis irregularidades - antes ignorados - promotores, procuradores e policiais montaram cuidadosas operações que levaram ao deslinde das grandes falcatruas. Foram descobertos esquemas de sonegação fiscal, desvio de finalidade em verbas, fraudes à Previdência Social, ONGs criminosas e uma série de outros esquemas que só podem ser montados e operar com a participação ou conivência de administradores, parlamentares e servidores públicos corruptos.
Mas tudo isso pode acabar. Tramita pela Câmara dos Deputados a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) número 37, apresentada no dia 8 de junho de 2011, pelo deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), que exclui o Ministério Público do trabalho de investigação criminal, atribuindo-o exclusivamente às polícias federal e estaduais.
Qual será o grande interesse dos parlamentares (e do povo que eles lá representam) em retirar do Ministério Público o direito de investigar? E o governo e as lideranças do Congresso, como se posicionam nisso?
Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo.
Palavra do Leitor
Lei Seca cai?
Parabéns pela inicitiva deste Diário, verdadeiramente os olhos, ouvidos e a boca de nossas sete cidades (Setecidades, ontem). Estou reproduzindo, ampliando, repercutindo...
Filipe dos Anjos
Diadema
Vendedores
Você já deve ter visto nas ruas placas com dizeres ‘compro carro, mesmo com dívida; pago à vista'. A matemática é simples: seu carro vale R$ 20 mil, tem dívida de R$ 10 mil; o comprador lhe pagará R$ 15 mil; desconta R$ 10 mil e você fica com R$ 5.000. Seu carro vai para a loja para ser ser vendido por R$ 24 mil (sem pressa). Isso sem falar no desconto para quitar o carro. Boa venda.
Breno Reginaldo Silva
Santo André
Democracia
Que vergonha! Partido que diz representar o povo nada mais é do que grupo de pessoas que só pensam em si. Os vereadores do PDT, que foram eleitos pelo voto direto, não podem representar o povo nem cumprir suas propostas, pois têm de obedecer a esses caciques, que perderam a eleição mas ganharam secretarias, para votar o que o PT quiser sem se importar com o que é melhor para o município. Então, e o povo? Eles têm de votar junto com a atual administração para ganhar mais cargos, não podem ser independentes nem ter vontade própria, e isso é prejudicial aos munícipes. Onde está a democracia nesse partido? Está na hora de o povo se unir. Vamos acordar, Santo André!
Carlos Alberto Frabetti
Santo André
Caridade?
É triste ver aonde chegou o governo, que pretende premiar os tricampeões mundiais com R$ 100 mil cada, além de pensão vitalícia sempre pelo teto. São milionários como Pelé, Ronaldo, Rivellino, Tostão, Bebeto, Romário, Branco e muitos outros. Tirem esse dinheiro do Tesouro, de emendas parlamentares, mas nunca dos aposentados do INSS, a classe abandonada neste País. O dinheiro não é da Dilma, e sim de quem contribuiu e está numa penúria nunca vista. Vamos ver o caráter desses jogadores e técnicos, pois, caso recebam, terão de saber que esse é dinheiro manchado com o sangue e suor dos aposentados deste País. Eles não precisam disso! Contamos com a ajuda de todos e a vergonha na cara desses jogadores, para que não se perpetre tão grave crime contra classe que foi totalmente abandonada neste País.
Aguinaldo Parreira
São Bernardo
Finalmente
Finalmente alguém mandou limpar as paredes do Teatro Municipal de Santo André. Sempre me referi a ele como fábrica de carvão, devido ao lastimável estado. Parece que deram banho no prédio, para comemorar o aniversário da cidade. Melhorou muito o aspecto, mas poderia ter sido ainda melhor. Também, esperar muito para ganhar pouco é a realidade brasileira. Vou observar, agora, como está a situação ao redor do prédio, que era lastimável. Por enquanto, vou me contentar com o que foi feito. Não vou agradecer, porque ninguém fez nada mais que a obrigação.
Sebastião Oliveira
Santo André
Indigente
Na Rua Peruíbe, Jardim Alzira Franco, em Santo André, há extensa área ajardinada, pública. Se for preservada, poderá ser de beleza sem igual. Ocorre que está sem manutenção há tempos. Solicitamos ao poder público que a inaugure, porque ainda não possui denominação e cuide da mesma, periodicamente. As flores, plantadas outrora pela mesma administração, já não existem mais, o mato alto tomou conta de tudo, infelizmente. A natureza pede socorro.
Vlamir Belfante
Santo André
Maduro ou de vez?
A vitória muito apertada de Maduro, continuador da dinastia chavista na Venezuela, demonstra que o regime bolivarianista não está maduro o suficiente para ser digerido pela verdadeira democracia! No máximo, poderíamos dizer, que está ‘de vez', à espera de um democrata que o arranque do galho da ditadura, antes que caia sozinho.
Lamir David
Juiz de Fora (MG)
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