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A primeira arena

Prefeitos denominam estádio que deu nome ao bairro Olímpico, o antigo campo no morro dos ventos uivantes

Por Ademir Medici
28/07/2019 | 07:13
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No alto do bairro Olímpico, o estádio municipal de São Caetano não estava concluído e ventava constantemente. Os locutores, nas transmissões de jogos, deram-lhe o apelido de “o campo do morro dos ventos uivantes”, lembrando o romance da inglesa Emily Bronte, escrito em 1847.

Cf. José Roberto Gianello, sociólogo e historiador

Hoje é o ponto alto da Semana São Caetano 2019: 28 de julho, data referencial do aniversário da cidade. Escolhemos uma foto aérea, feita em cromo colorido pelo repórter-fotográfico Alberto Murayama, e publicada na capa do suplemento especial do Diário publicado há 30 anos, 1989.

Um vôo panorâmico sobre o bairro Olímpico e sobre o Estádio Lauro Gomes de Almeida, que foi o segundo nome do estádio – o primeiro foi Estádio Anacleto Campanella. E foi o próprio Campanella, amigo e correligionário de Lauro, que o homenageou.

Anos depois, o estádio voltou a se chamar Anacleto Campanella, dando-se a Lauro Gomes o nome do complexo esportivo.

Todas essas datas já foram publicadas em algum momento nesta página Memória, quase 32 anos de História. Que datas são estas? Fica o desafio para os memorialistas do futebol da cidade, os amigos José Roberto Gianello, Julio Bovi Diogo, Luiz Romano, Narciso Ferrari, Renato Donisete Pinto, Rodolfo Pedro Stella Jr e quem mais queira participar.

AMANHÃ NA SEMANA

SÃO CAETANO

Em jogos de botões, o Saad eternizado


Diário há 30 anos

Sexta-feira, 28 de julho de 1989 – ano 32, edição 7129

Manchete – Juiz manda desocupar a área invadida no Jardim do Estádio, em Santo André.
Eleições 89 – Brizola quer frente para deter Collor.
Data – Com festa e problemas, São Caetano faz 112 anos.
A festa representada pelo desfile cívico, apresentação do Palmeiras contra a Seleção da cidade, Orquestra Sinfônica do Estado exibindo-se no Teatro Paulo Machado de Carvalho.
Os problemas: enchentes crônicas, verticalização acelerada, dívidas municipais acumuladas.


Celebram seus aniversários em 28 de julho:

Em São Paulo, Cristais Paulista e São Caetano do Sul
Em Tocantins, Araguacema e Tocantinópolis
No Paraná, Atalaia
Na Bahia, Campo Formoso, Coronel João Sá, Gandu, Itabuna, Jacobina, Paulo Afonso, Pedro Alexandre e São Gonçalo dos Campos
No Maranhão, Pastos Bons, Pindaré-Mirim
No Acre, Rodrigues Alves
Na Paraíba, São José da Lagoa Tapada
Em Alagoas, São José da Laje
Fonte: IBGE

HOJE
Dia do Agricultor
Dia Nacional do Combate à Hepatite

SANTOS DO DIA
Os mártires de Tebaida, no Egito, viveram no século III, nos reinados de Décio e Valeriano
Papa Inocêncio I
Décio
Eustádio


MUNICÍPIOS BRASILEIROS
Celebram seus aniversários em 28 de julho:

Em São Paulo, Cristais Paulista e São Caetano do Sul
Em Tocantins, Araguacema e Tocantinópolis
No Paraná, Atalaia
Na Bahia, Campo Formoso, Coronel João Sá, Gandu, Itabuna, Jacobina, Paulo Afonso, Pedro Alexandre e São Gonçalo dos Campos
No Maranhão, Pastos Bons, Pindaré-Mirim
No Acre, Rodrigues Alves
Na Paraíba, São José da Lagoa Tapada
Em Alagoas, São José da Laje

Fonte: IBGE

FALECIMENTOS

Santo André
Silvana Nascimento Gabriel, 92. Natural de Portugal. Residia no bairro Campestre, em Santo André. Dia 23. Cemitério Municipal de Rio das Pedras (SP).

São Bernardo
Ana Jorge da Silva, 92. Natural de Tuparetama (PE). Residia no bairro Taboão, em São Bernardo. Dia 21. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

São Caetano
Valdecir Francisco Antonio, 63. Natural de Santa Rosa de Viterbo (SP). Residia no bairro Nova Gerty, em São Caetano. Dia 20. Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica.

Diadema
Odinir Fernando Bittencourt, 60. Natural de Curitiba (PR). Residia no Jardim Canhema, em Diadema. Dia 22. Cemitério Municipal.

Mauá
Alberto Correa Baptista, 100. Natural de Santo André. Residia na Vila Magini, em Mauá. Dia 23. Cemitério Santa Lídia.

Ribeirão Pires
Geraldo Marques de Paula, 98. Natural de Resende (RJ). Residia na Vila Suíça, em Ribeirão Pires. Dia 19. Cemitério São José.


A SOCIALITE

Tarcilla Fesce Ranzini (dona Lia)
(Itália, Milano, 28-8-1919 - São Paulo, 23-7-2019)

Dona Lia Ranzini inscreveu seu nome nas obras de caridade e envolvimento com grupos de trabalho voltados ao social em São Bernardo. Toda campanha de ajuda aos mais necessitados, lá estava ela, levando seu abraço, sua solidariedade, seu trabalho, sua animação. Uma socialite querida.

Ao completar 90 anos, na festa de aniversário, Dona Lia discursou – e suas palavras foram publicadas por Angelica Kenes Nicoletti na página Social do Diário: “Às vezes, a via é difícil. Você vira uma rua, não dá; vira a outra, não dá. Mas Deus, com suas mãos, me trouxe até aqui!”.

Em setembro de 2011 foi homenageada pela Assembleia Legislativa de São Paulo com o prêmio ‘Mulher Linda Mulher’.

Morava no Jardim do Mar, ultimamente em São Paulo. As amigas de São Bernardo não a esqueciam, e se preparavam para festejar os 100 anos de Lia Ranzini. Não deu tempo.

Filha de Umberto Fesce e Maria Assunta Loiatono, ela parte aos 99 anos. Era viúva de Tullio Ranzini. Mãe do artista plástico Giuseppe Ranzini. Foi sepultada quarta-feira, dia 23, no Cemitério de Vila Euclides.
 




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