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HC de São Bernardo é contemplado com certificação internacional

Equipamento, localizado na região do Alvarenga, é o primeiro municipal do País a conquistar acreditação de instituição canadense

Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
11/07/2019 | 09:00
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André Henriques/DGABC


O Hospital Municipal de Clínicas de São Bernardo recebeu, na manhã de ontem, certificado internacional de qualidade e segurança para os pacientes – o processo teve início em 2013 e passou para a fase de diagnóstico em 2016. O equipamento integra lista de 100 no País que já receberam a certificação Qmentum Internacional Diamante em grupo de 203 que estão sendo avaliados pelo órgão canadense, no entanto, é o primeiro hospital de gestão municipal a ser contemplado com o selo.

“É com muita alegria que divido com os colaboradores da saúde essa conquista. Somos o primeiro do Brasil e, naturalmente, do Estado de São Paulo. Isso mostra o empenho que temos buscando em oferecer mais qualidade e melhores procedimentos para as pessoas. E é o que elas esperam”, afirmou o prefeito Orlando Morando (PSDB). “Tenho certeza de que esse é o padrão que as pessoas esperam da saúde pública e isso é possível, primeiro porque temos uma boa equipe, mas também porque não faltam recursos”, completou.

Morando destacou que o hospital atua com 100% da sua capacidade e que, desde setembro do ano passado, em parceria com o Incor (Instituto do Coração), oferece cirurgias cardíacas infantis. “Também é uma exceção entre as cidades brasileiras um hospital público municipal contar com esse serviço. A população de São Bernardo sabe que pode contar com um equipamento de qualidade”, concluiu. O hospital realiza, em média, 7.500 consultas, 9.000 exames, 1.000 cirurgias e 1.100 internacões por mês.

O secretário de Saúde de São Bernardo, Geraldo Reple, explicou que a avaliação foi realizada por um instituto brasileiro, o IGC (Instituto Qualisa de Gestão), que articula todo o processo com a ACI (Accreditation Canada International). “A primeira avaliação foi em 2013. É um processo longo, tem toda uma mudança de procedimentos, protocolos, e vai em um crescente até que existe a certificação, que indica que estamos proporcionando mais segurança e mais qualidade para todos os pacientes”, pontuou. A certificação será reavaliada anualmente para averiguar que as boas práticas adotadas seguem sendo tomadas. “Também é difícil manter, deixar as pessoas motivadas”, concluiu.

O diretor técnico do hospital, Roberto Ramos, relembrou que, entre a série de procedimentos obrigatórios que a certificação pede, a não realização de qualquer um deles será impeditivo para a renovação do atestado de qualidade. “Os certificadores analisam para ver se realmente tudo está sendo obedecido rigorosamente, como é o caso da identificação correta do paciente, por exemplo”, citou.

“Quando a gente trabalha o Qmentum, ele vai medir não só a parte da gestão da instituição, mas o quanto isso é desdobrado para o corpo clínico, os colaborares e o paciente, que claro, é o principal. O que ele está recebendo, se está sendo ofertado o melhor entre as práticas existentes”, afirmou o diretor técnico do IQC, Bruno Farras. O executivo não soube informar, entre os 100 hospitais acreditados, quantos são públicos e quantos são privados, mas relatou que a maior parte das instituições é particular.




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