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Minhoca consegue respirar?

Atividades que fazem parte da vida do animal são essenciais para o meio ambiente

Tauana Marin
07/07/2019 | 07:09
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As minhocas conseguem respirar, sim. O processo ocorre mesmo sem que esses animais possuam pulmões (órgãos responsáveis pelas entradas e saídas de ar) na formação do seu corpo. No caso, as trocas entre oxigênio e gás carbônico são feitas por meio da pele, em ação chamada de respiração cutânea. Ele envolve o trabalho de veias muito pequenas por onde passa o sangue, com o caminho do oxigênio sendo essencial, uma vez que é levado pelo líquido vermelho a toda extensão do corpo da minhoca. Além do ar, elas também são capazes de absorver nutrientes e água existentes embaixo da terra.

Trata-se de animal que vive em solo úmido e possui corpo recoberto por anéis. Ele é de extrema importância para o solo de maneira geral. Ao se movimentarem pela terra, as minhocas criam túneis que ajudam o ar e a água a chegarem nas raízes das plantas, fornecendo nutrientes e deixando-as mais fortes. Embora pareça que não há nenhum buraco por onde o ar possa entrar na terra, eles existem e são muito pequenos, quase que imperceptíveis. É a ideia de se imaginar uma caixa com diversas bolas de boliche que ocupam todo o espaço, sendo que sempre existirá mínimas brechas entre eles. São por essas frestas que circulam elementos diversos.

O impacto no meio ambiente também inclui momento um tanto quanto nojento. Quando elas fazem cocô, o dejeto acaba entrando em decomposição e a ação das bactérias o transformam no chamado húmus, importante adubo para as plantas. Esse processo é essencial para deixar o solo rico em nutrientes.

Minhocas se alimentam de folhas, pequenos animais mortos e também frutas estragadas. São seres invertebrados (não possuem ossos em sua formação) e bastante gulosos, podendo consumir metade do seu próprio peso em um único dia. O tamanho de cada bicho pode variar bastante, com exemplares medindo poucos centímetros e outros sendo grandes o bastante para chegar até dois metros. Por serem bem sensíveis à luz, preferem viver abaixo do solo, onde a luminosidade é quase nula. 

Consultoria de Christiane Jacinto (bióloga), Leandro Carrascosa Oliveira (agente ambiental) e Stefano  Stoianov (coordenador de projetos), integrantes da equipe da EMEA Parque Tangará e Parque Escola Santo André. 




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