Os opositores, que se concentraram no Leste e Oeste de Caracas, exigem a renúncia do presidente Chávez e a realização de eleições antecipadas. “Somos do Oeste e não somos chavistas”, gritavam milhares de pessoas reunidas em Montalbán, um bairro de classe média no Oeste de Caracas, um dos pontos de concentração da passeata.
No Leste de Caracas, onde estão os bairros nobres, milhares de pessoas também se concentravam na principal rodovia da capital e na praça de Chuao. Os manifestantes portavam o tradicional ‘kit passeata’: camisa tricolor (amarelo, vermelho e azul), lenço preto e bandeira da Venezuela, além de apito e panela para bater.
O governador do Estado de Miranda, Enrique Mendoza, disse que as manifestações desta semana são uma espécie de ensaio para a ‘grande passeata de Caracas’, que pretende chegar ao Palácio Presidencial de Miraflores.
Por “questões estratégicas e para dar mais trabalho aos serviços de inteligência” do governo, Mendoza não revelou a data da “grande passeata”, que “logo seguirá até o palácio presidencial”.
Samuel Herrera, presidente da organização popular Catia somos todos, revelou que a oposição “está organizando manifestações nos bairros de Catia e 23 de Enero para demonstrar que as classes populares também querem a saída do ditador Chávez”.
“Estamos pedindo a todos os líderes dos bairros pobres que realizem assembléias em suas comunidades para explicar a necessidade da saída de Chávez”, acrescentou.
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