O quadro, intitulado Retrato de Adrianus Tegularius, Pastor, foi identificado formalmente como procedente da coleçao Schloss, pertenecente a uma família judaica alsaciana e composta de 300 telas de mestres das escolas holandesas, flamencas, francesas e italianas dos séculos XVI e XVII, que foi roubada em abril de 1943 na França pelos nazistas e pelos colaboracionistas franceses.
Jean Demartini, um dos herdeiros de Adolphe Schloss (morto em 1910), reconheceu o quadro no pavilhao da bienal da galeria americana ``Newhouse Galleries', de Williams. O quadro fazia parte oficialmente das ``obras desaparecidas' e a este título era exibido nos anuários e catálogos de referência.
Apesar disso, foi vendido em leilao público várias vezes, entre outras em novembro de 1967, em Nova York, e em 1972 em Londres, pela casa Sotheby's, e adquirido por Williams em abril de 1989 pela casa Christie's.
O diretor da ``Newhouse Galleries', que alega sua ``boa fé' e o renome dos leiloeiros que venderam o quadro, foi acusado de encobrir o roubo em dezembro de 1993.
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