Política Titulo ELEIÇÃO DE 2020
Oswaldo admite candidatura, mas cita outros nomes no PT

Ex-prefeito vê Marcelo e Paulo Eugenio como alternativas do partido à Prefeitura de Mauá

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
24/06/2019 | 07:00
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Prefeito de Mauá por três mandatos, Oswaldo Dias (PT) admitiu a chance de disputar a eleição à Prefeitura no ano que vem, porém, sinalizou com a possibilidade de apoiar outros nomes do petismo, citando o vereador Marcelo Oliveira e o ex-vice-prefeito Paulo Eugenio Pereira Junior como alternativas. 

Único ponto que Oswaldo diz não abrir mão é a construção da candidatura majoritária por consenso, sem a realização de prévias.

“Temos de construir. Eu não descarto (ser prefeiturável), mas o Marcelo é um bom candidato, o Paulo também. O Marcelo é o único vereador do PT, dentro processo se saiu bem. É nome importante. Estamos conversando”, comentou Oswaldo, citando o fato de Marcelo ter sido um dos raros vereadores que passaram incólumes da Operação Trato Feito, desdobramento da Prato Feito, que causou ecatombe na política mauaense, com duas prisões e cassação de Atila Jacomussi (PSB) do cargo de prefeito.

Chefe do Executivo entre 1997 e 2004 e de 2009 a 2012, o petista disse que o cenário ideal é não ter prévia para escolha do prefeiturável. “Não pode ter, é trabalhar com a unanimidade.”

O PT estadual inclui Mauá na lista de cidades onde há forte possibilidade de vencer a eleição do ano que vem, até pelo cenário de incerteza política. Além disso, há a tradição da sigla no município: desde 1996, apenas uma vez o petismo saiu derrotado nas urnas mauaenses, justamente para Atila Jacomussi, em 2016.

Em 2004, o PT ficou fora da administração, mas por fatos alheios ao pleito. À época, o candidato petista foi o então vice-prefeito Márcio Chaves (hoje secretário de Saúde de Santo André e filiado ao PSD). Chaves vinha para sucessão de Oswaldo. Foi para o segundo turno daquele pleito à frente de Leonel Damo (então no PV). Entretanto, a três dias da realização da etapa final daquele pleito, a Justiça Eleitoral suspendeu o processo condenando Chaves por abuso de poder econômico.

“Esta é a pior crise da história de Mauá. Não sei se chegamos ao fundo do poço. Só sei que o poço é bem fundo”, afirmou Oswaldo.




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