A começar pelos dois laterais, Cafu e Roberto Carlos , que marcaram os dois gols do Brasil, passando pelo goleiro Dida, que defendeu seu quarto pênalti consecutivo com a camisa do Brasil, e terminando com o técnico Wanderley Luxemburgo, que foi ousado no intervalo da partida e deu mais ofensividade ao time, com as entradas de Juninho e Sávio nos lugares de Vampeta e Élber, respectivamente.
O início da Seleçao Brasileira foi enganador. Com 6min de jogo, Felipe tocou para Rivaldo que entrou na área e bateu de bico por cima do gol de Van der Sar.
A Holanda, no entanto, nao acusou o golpe e passou a dar espaços para o Brasil, que marcava mal e era surpreendido nos contra-ataques. Sempre pelo lado esquerdo nas costas de Cafu, Zenden criava as melhores oportunidades.
A Seleçao Brasileira também ameaçava e por duas vezes Ronaldinho teve a chance de marcar. Na primeira chutou para fora após outro ótimo passe de Felipe aos 30min e aos 32min depois de boa jogada de Rivaldo obrigou o goleiro Van der Sars a uma difícil defesa.
Sempre nos contra-ataques, a Holanda ameaçava e aos 36min Zenden o melhor da Holanda em campo cruzou para um chute de primeira de Bergkamp.
A bola tocou na perna esquerda de Roberto Carlos, enganou Dida e colocou a Holanda em vantagem no placar.
O time continuou a explorar a velocidade na passagem de bola da defesa para o ataque e aos 42min Ronald de Boer cruzou para Zenden sem marcaçao fazer de cabeça o segundo gol.
No intervalo, o técnico Wanderley Luxemburgo fez duas modificaçoes que deram mais movimentaçao ao Brasil no ataque e consistência na marcaçao: tirou um apagado Vampeta e colocou um dinâmico Juninho e sacou Élber, anulado pela marcaçao holandesa, lançando Sávio, com a funçao de jogar bem aberto pelo lado esquerdo.
Foi por esse setor que o Brasil chegou ao primeiro gol. Após jogada de Ronaldinho, Roberto Carlos entrou livre por aquele setor e chutou de efeito e com força típico gol com a sua marca enganando totalmente a Van der Sar.
Com o gol, o Brasil se animou e criou outras oportunidades, mas passou por um susto aos 11min. Num defeito comum à maioria dos jogadores no momento da marcaçao, Juninho deu um carrinho dentro da área e derrubou Zenden. Pênalti que Kluivert cobrou e Dida defendeu com o pé. O Brasil ganhou ainda mais força e aos 26min, Cafu, com colocado chute de fora da área, empatou a partida.
Era um empate merecido para um clássico que ficou, tecnicamente, abaixo das expectativas, mas valeu pelo desfile de astros em campo.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.