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Marcelo Rossi entre o amor e o rancor

A Igreja Católica retorna às manchetes. Seu protagonista, mais uma vez, é o padre Marcelo Rossi. Seja como sacerdote, cantor, compositor,...

Por Dgabc
09/11/2012 | 00:00
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Artigo

Marcelo Rossi entre o amor e o rancor

A Igreja Católica retorna às manchetes. Seu protagonista, mais uma vez, é o padre Marcelo Rossi. Seja como sacerdote, cantor, compositor, radialista ou ator suas atividades são motivo de ‘amor e rancor'. Desde que despontou na mídia suas ações geram discussões teológicas, sociológicas e psicológicas. Inaugurando o Santuário Theotokos não foi diferente. Nas diversas reportagens escritas em referimento, não são raras leituras ideologizadas ou incompreensões.

Pode-se afirmar que padre Marcelo Rossi contribuiu para conversão de milhares de pessoas. Conversão, recordando aos mais críticos, que é ‘processo', portanto tornar-se difícil - para não dizer inviável - julgar o ‘nível' de conversão de uma multidão, quando o ideal seria acompanhar cada pessoa individualmente, o que seria outra discussão.

Padre Marcelo Rossi representa a visibilidade dada à Igreja Católica e sua proximidade à vida das pessoas de um modo diferente. Num ambiente competitivo dos meios de comunicação, onde não havia expoentes que transmitissem a mensagem evangélica de modo direto, simples e compreensível, surge um visionário que, por meio de músicas, filmes e livros conquista espaço quase inacessível devido à laicização da sociedade. Com seus programas de rádio e televisão atinge altos pontos de audiência, sendo, em ambos, o mais ouvido e assistido em rede nacional.

Poderíamos destacar outros pontos, mas a questão central não é quantidade - como diversos críticos apontam - mas a qualidade, que ao mesmo modo não é isenta de críticas. Entre quantidade e qualidade poucos valorizam o método que, como todo método, necessita de análises, ajustes e direcionamentos. Aqui poder-se-ia tratar das questões teológicas, inclusas litúrgicas, pastorais, sociais e psicológicas, mas não simplesmente limitar-se a críticas que não apontam soluções, apenas problemas.

No ano em que a Igreja Católica celebra e reflete sobre a fé, buscando afrontar a secularização da sociedade moderna, padre Marcelo não deveria ser julgado como ‘fora da lei' ou um ‘gladiador moderno' lutando contra o crescimento das igrejas evangélicas, mas observado como protagonista de novo método que busca cumprir a ordem de seu fundador. Como diz o evangelista Marcos, ‘ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura.'

Tiago Silva é sacerdote católico e estudante de Comunicação em Roma.

Palavra do Leitor

E agora, Lula?

Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, seus amigos e até ministro já foram condenados pelo desvio vergonhoso do dinheiro suado dos nossos trabalhadores, acontecido sob sua barba, e o senhor afirmando não saber de nada. Chegou a hora, Lula, de mostrar sua hombridade, se é que tem, e se apresentar para as autoridades, esclarecendo sua participação ou inocência no monstruoso esquema nunca antes acontecido neste País, ocorrido justamente no seu mandato de oito anos à frente da Nação. Então, ex-presidente, o povo aguarda sua palavra.

Américo Del Corto, Ribeirão Pires

Saudades

Hebe Camargo, uma estrela que brilhou enquanto esteve aqui entre nós, simples mortais, e que brilhará eternamente no firmamento, para que nunca esqueçamos o ser humano maravilhoso que foi, com sua dignidade, simplicidade, amor pela vida e uma alegria de viver que era motivo de exemplo para todos nós, que a amávamos. A TV não será mais a mesma sem Hebe, mas ela será sempre a referência para todos que fazem TV, e para aqueles que ingressarem nessa atividade e que queiram fazer trabalho de alto nível.

Antônio Carlos Guertas, São Bernardo

Vírus

Com a manchete ‘Sexta edição do Desafio de Redação chega ao fim', tecida por Caroline Garcia (Setecidades, dia 1º), este Diário faz exercício daquilo que podemos chamar de brilhantismo solidário e impagável. Plantou em alunos de 302 escolas, num período de 29 dias de provas, a semente, imprescindível, que tornará a vida de muitos pais e responsáveis menos insone, preocupante e até depressiva. Sabemos que hoje o álcool, que foi o tema do Desafio de Redação, é a primeira porta que leva muitos de nossos pré-adolescentes, adolescentes e jovens aos caminhos, às vezes sem volta, de outras portas, tais como a maconha, o crack, a cocaína. Que outros jornais e meios de comunicação sejam infectados pelo mesmo vírus deste Diário. O vírus que substancia os jornais num instrumento mais que formativo e informativo, de transformação de uma sociedade carente de esperança e envenenada por sensacionalismo. Perdoem-me se fui extenso, mas quem escreve não é somente um leitor e sim um pai, que só tem como resposta emoção, respeito e gratidão.

Cecél Garcia, Santo André

PCC e PM

Analisando o número de policiais militares mortos em São Paulo, em que os criminosos sabem os endereços dos policiais, acho que isso decorre de inside information (informações privilegiadas), pois só policiais sabem os endereços. A legislação que permite o ‘prende e solta', saídas nos dias dos Pais, Mães (até para órfãos), Natal etc, em que muitos não voltam à prisão, é sistema irracional! E os celulares - e outras coisas - que entram nos presídios, pela leniência de quem deveria impedir? Nos períodos de eleição, isso vira avalanche. Em benefício de quem? Não adianta fazer parceria com ministros do PT, que deveriam impedir a entrada de drogas e armas pelas fronteiras, que vão abastecer bandidos, mas nada fazem.

Mário A. Dente, Capital

Artigo Euro

Interessante o Artigo sobre o Prêmio Nobel ao Euro de Roberto Saraiva Romera (dia 7). Nosso Mercosul precisa ser repensado, pois não é possível união aduaneira com tanta sobretaxa e imprevisibilidade ao ambiente de negócio. E o pior é que deixamos a Venezuela de Chávez entrar no bloco, o que só complica a situação e, com certeza, atrapalhará a vida de todos no Mercosul.

Celso de Oliveira Cervico, Santo André

Desfaçatez

Esquisito? Não. Normal, coisa normal? Sim, é claro. O que iria ser votado: a extinção dos 14º e 15º salários. Iria ser votada a extinção de um injustificável privilégio. E para protelar a votação e manter o privilégio nada mais normal e grosseiramente sutil do que fazer caracterizar falta de quórum. Essa notícia, a rigor, merecia uma garrafal manchete em todos os jornais, para que os eleitores tomem conhecimento do que se faz na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Pedro Luís de Campos Vergueiro, Capital




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