Os estudantes tinham de responder a dez questões dissertativas de Língua Portuguesa e fazer uma redação. Nesta segunda-vez será a vez das provas de História ou Química, também com dez exercícios cada.
No Grande ABC, as provas da segunda fase foram feitas no campus do Imes, onde 1.387 estudantes estavam inscritos para fazer os exames. Em todo o Estado, 29.571 alunos foram classificados para a segunda fase, mas 1.394 não compareceram ao primeiro dia de exames, uma porcentagem de 4,71%. No vestibular do ano passado, 6,27% dos alunos deixaram de fazer a segunda fase da Fuvest.
A organização do vestibular dividiu o campus do Imes em dois locais de prova, que tiveram respectivamente 884 alunos e 3,97% de abstenção, e 503 estudantes e 2,6% de ausências.
Neste domingo, os estudantes que foram ao Imes não acharam a prova muito difícil. A redação propunha aos estudantes que escrevessem sobre o passado, o presente ou o futuro, e as questões dissertativas abordaram bastante os livros da literatura que constavam na lista do vestibular.
“Quem não leu os livros teve muita dificuldade porque algumas perguntas eram muito específicas. Como li, achei a prova até que fácil”, afirmou a estudante Gabriela Bitu, 16 anos, que fez a prova apenas como treineira, mas que em 2005 prestará vestibular para Direito.
A vestibulanda Adriana Gomes Munhoz, 18 anos, que busca uma vaga em Farmácia Bioquímica, teve dificuldade na prova justamente por não ter lido todos os livros. “As perguntas sobre gramática foram mais simples, mas como não li alguns livros acho que vou perder pontos; mas na redação fui bem.”
O tema da redação, “Diferentes concepções do tempo”, deu liberdade aos estudantes para escrever sobre uma “determinada relação com a passagem do tempo”, mas deixou alguns alunos inseguros. “As perguntas estavam mais difíceis do que a redação, mas também não foi fácil porque o tema é amplo”, afirmou Rafael Salvador, 17 anos.
Entre os estudantes, alguns já têm vaga garantida em outras universidades mas prestaram a Fuvest de olho em uma vaga em universidade pública. “Já passei em uma escola particular, mas se conseguir uma vaga em Letras farei as duas faculdades”, contou a estudante Ludmila Rodrigues Manducci, 17 anos.
“Tentei uma transferência da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) para a USP (Universidade de São Paulo), mas como não consegui resolvi prestar de novo a Fuvest. Vamos ver se consigo”, disse a estudante Valéria Ferreira, 18 anos, que prestava para Física.
Até quinta-feira, a semana será de provas para os vestibulandos, que farão os exames conforme o curso que escolheram. Nesta segunda será a vez de História ou Química; terça, de Geografia e Biologia; Física na quarta-feira e Matemática na quinta-feira.
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