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Intervenções na Av. Prestes Maia custarão R$ 4 mi a Santo André

Prefeitura promete melhorar iluminação, instalar ecoponto e acolher dependentes químicos

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
09/05/2019 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


O processo de revitalização da Avenida Prestes Maia demandará investimento de aproximadamente R$ 4 milhões por parte da Prefeitura de Santo André. Os trabalhos, que incluem pacote de 20 intervenções no local, abrangendo os núcleos Sacadura Cabral e Tamarutaca, além dos bairros Palmares e Campestre, tiveram início ontem. A expectativa é a de que a operação seja concluída em 90 dias e beneficie 20 mil moradores do entorno.

Segundo prefeito Paulo Serra (PSDB), dentre os objetivos do projeto estão a instalação de iluminação de LED na avenida, implantação de sistema de monitoramento de trânsito por câmeras e de ecoponto, com a inauguração do 13º local do projeto Moeda Verde, que troca cinco quilos de itens recicláveis por um quilo de alimentos de hortifrúti.

Outras ações previstas são a revitalização de quadra de areia localizada embaixo do Viaduto da Avenida Lions, na divisa com São Bernardo, criação de painel para grafite e atendimentos sociais para as pessoas em situação de rua e dependentes químicos que vivem no local.

"As operações iniciaram pela Travessa Lauro Gomes e terminarão no Viaduto Castelo Branco, com o objetivo de resgatar a autoestima dos moradores da região e promover segurança, qualidade e mobilidade neste projeto”, pontua Paulo Serra.

Para Angelina Nunes, 66 anos, moradora da região há 49, o projeto de revitalização da Prestes Maia é um sonho da comunidade que está se concretizando. Segundo ela, as obras programadas pela Prefeitura para o local vão melhorar a segurança. “Isso é uma grande conquista dos moradores que pediram essas reformas. Sou moradora e comerciante da região há anos e vamos continuar pedindo mudanças para continuar melhorando cada vez mais”, diz.

Os atendimento sociais para as pessoas em situação de rua, feitos em parceria com a Secretaria de Assistência Social da cidade, começaram no dia 27 de abril. Segundo Francine Monteiro, encarregada do Centro POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua), os trabalhos serão monitorados nos sete dias da semana, 24 horas por dia. “Trabalhamos com o diagnóstico de cada morador. Inclusive, identificamos que muitos não são de Santo André. Depois, monitoramos essa atuação intensivamente para reabilitação de cada um”, finaliza.

O projeto também recebe atividades das secretarias de Habitação, Manutenção e Serviços Urbanos, e do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André).




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