Prefeito cassado de Mauá recorre de decisão que liberou tramitação da denúncia que citava vacância
Prefeito cassado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB) voltou a recorrer no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) para tentar derrubar o impeachment. O socialista foi deposto no dia 18, quando a Câmara aprovou sua cassação por cometer crime de responsabilidade ao deixar o cargo vago quando esteve preso.
No dia 22, a defesa do prefeito cassado ingressou com novo recurso no Tribunal pedindo que haja julgamento presencial e colegiado do processo em que Atila pleiteia a suspensão da denúncia que culminou com sua cassação. No dia 17, na véspera da votação do impeachment, a juíza Ana Liarte, da 4ª Câmara de Direito Público, negou de forma monocrática o pleito para barrar a tramitação do processo (o que cita a vacância) porque, segundo a magistrada, o “julgamento do processo de cassação é juízo político exercido pela Câmara, não cabendo, em regra, ao Judiciário rever tais decisões”. No dia seguinte, essa mesma denúncia foi aprovada por 16 votos favoráveis e cinco contrários.
Atila chegou a afirmar ao Diário que venceria o impeachment no voto, em plenário, mas a defesa do hoje prefeito cassado tem judicializado o processo desde o início da tramitação das denúncias, em janeiro. Em Mauá, Atila coleciona várias derrotas nos tribunais de primeira instância. A defesa do socialista não foi encontrada para falar sobre o assunto.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.