A Probem, empresa do grupo Dentsply e fabricante do anestésico Lidostesim 3% – que teria causado a morte da menina Milena Cristina da Silva Santos após extração de um dente na clínica Sorridents em São Bernardo – divulgou nesta sexta-feira à noite um laudo da Vigilância Sanitária. No documento, há a afirmação de que o sedativo não foi encontrado no estoque do local durante vistoria.
De acordo com a Probem, isso prova que o anestésico não teve nada a ver com o falecimento da garota de dois anos. Mas para o tio de Milena, Michel da Silva, a informação é absurda “Não ter o remédio em estoque não prova nada”,diz. “A dentista Daniela Moutinho (que atendeu a menina) pode muito bem ter tirado as evidências antes da inspeção”, acusa.
Ele ainda afirma que a dentista já assumiu o uso da anestesia em outras oportunidades. “Eu tenho um depoimento dela na televisão assumindo a culpa”, conta.
Segundo a Prefeitura, o laudo só diz respeito à vistoria do espaço. O IML (Instituto Médico Legal) é quem determinará se havia a substância no corpo de Milena. A Vigilância Sanitária não está autorizada a se pronunciar sobre o caso.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.