As bandeiras vermelhas e os tradicionais discursos de reivindicaçao foram substituídos por uma cruz enorme e uma missa ao ar livre perante cerca de 150 mil pessoas (segundo as estimativas da polícia) reunidas em Tor Vergata, na parte sudoeste da capital italiana.

Na missa solene celebrada pelo Papa também estiveram presentes, entre outros, o presidente do Conselho italiano, Giuliano Amato, os líderes das principais confederaçoes sindicais do país e até o governador do Banco da Itália, Antonio Fazio.

Enquanto isso, no centro histórico de Roma, milhares de laicos e sindicalistas, contrários a que o primeiro de maio seja ``confiscado pelo Vaticano', se manifestaram sob vigilância policial.

Em sua pregaçao o Papa retomou o discurso sobre o fenômeno da mundializaçao ressaltando que precisa ser levado com ``prudência'. Ao mesmo tempo assinalou que "é preciso globalizar a solidariedade', reafirmando seu desejo de ``ver reduzida ou suprimida a dívida dos países pobres'.