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Setrans implementa projeto para otimizar uso do óleo diesel
Leone Faria
Do Diário do Grande ABC
06/04/2003 | 17:21
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O Setrans (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do ABC) implementou o projeto Economizar, que é resultado de um convênio entre a Petrobrás, CNT (Confederação Nacional dos Transportes) e Idaq (Instituto de Desenvolvimento e Assistência Técnica e Qualidade em Transportes). O projeto visa melhorar o desempenho da frota de caminhões, com a otimização do uso do diesel e a diminuição da emissão de poluentes, ao estimular a manutenção preventiva dos veículos por parte das empresas. Além de colaborar com o meio ambiente, uma das metas é reduzir, no prazo de dois a cinco anos, cerca de 13% do consumo de óleo diesel.

Com o apoio das entidades parceiras e da FETCESP (Federação das Transportadoras do Estado de São Paulo), o Setrans adquiriu uma unidade móvel. Trata-se de um furgão, orçado em R$ 50 mil, dotado de instrumentos necessários para analisar os aspectos que influenciam o uso racional do óleo diesel. Os equipamentos fazem uma avaliação do gás do escapamento, sendo possível saber de imediato se o veículo está dentro das normas fornecidas pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente).

Segundo o técnico do Setrans Getúlio Camilo de Souza, é possível avaliar a qualidade do óleo diesel consumido e se o motor ou o bico injetor estão desregulados. “Além da medição, examinamos se há vazamento de óleo, que tipo de produto é utilizado, se há contaminação e orientamos a se fazer regulagem de motor, visitar oficinas credenciadas. Às vezes, uma simples limpeza de escapamento já diminui a fumaça”, afirmou. O sindicato (telefone 4330-4800) vai atender as empresas associadas e espera firmar parcerias com indústrias e entidades da região.

Facilidades – Uma das transportadoras que utilizam os serviços do Setrans é a TransVec, de São Bernardo. Segundo o encarregado de manutenção da empresa, Gilberto Trevisan, há dois anos era utilizado o sistema de avaliação oferecido pela FETCESP. Mas a federação atende todo o Estado e nem sempre sua unidade móvel estava disponível na região. “Agora o carro fica mais à disposição. Como temos a norma ISO e colocamos que faríamos a medição de três em três meses, antes acontecia de demorar cinco meses e era difícil fazer o auditor entender”, disse Gilberto.




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