Neste ano, organização e entidades avaliam que o frio e a garoa atrapalharam um pouco a festa, que no ano passado chegou a ter o dobro de público, 160 mil. "Atrapalhou sim. Especialmente nos dois primeiros fins de semana, quando fez muito frio e teve um público pequeno", disse Paulo Bottura Ramos, presidente da Comissão de Festejos da cidade e organizador da festa.
Apesar do mal tempo, a festa manteve se manteve grandiosa. No imenso Espaço Matarazzo, de 15 mil m², havia 29 barracas-cantinas. Em dez dias de festa, 1,7 mil voluntários venderam 100 toneladas de alimentos, 200 mil refrigerantes e 10 mil unidades de vinhos. "Já até choramos, porque chegou ao fim", disse o responsável pela barraca da Igreja Nossa Senhora Aparecida, Carlos Falotico.
Obrigatória – Algumas barracas já se tornaram obrigatórias. Uma delas é a do lanche de mortadela do frigorífico Cardeal. Foram 18 mil lanches na chapa com molho vinagrete. "É o boca-a-boca é que atrai", disse um dos voluntários, o médico Caio Willians Castro Júnior. A fila é sempre grande. "É uma delícia. Até tentei fazer em casa, mas não fica igual", disse a engenheira civil Stella Souza. "Até sonhei, de tanto que ela fala deste lanche", disse a amiga, a instrumentadora Regina Alriche. A barraca faz o sorteio da mortadela gigante de 200 kg e 3 metros. Toda a renda será destina a Creche Osvaldo Cruz.
A mais tradicional barraca de fogazza, a da Paróquia São Francisco de Assis, vendeu 12 mil delas, feitas com o apoio do Moinho Santo André, que doou 1,8 mil kg de farinha. Para o próximo ano, algumas novidades voltam, como o coquetel e o quentão de morango da barraca dos Bombeiros Mirins, receita caseira da italiana Pia Rosina del Mestre Fonseca, 68 anos.
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