Política Titulo 21 votos a 2
Câmara de Mauá aprova avanço do impeachment de Atila

Pai do prefeito, Admir Jacomussi, e Ricardinho da Enfermagem foram os únicos a votarem contra

Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
19/02/2019 | 16:33
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André Henriques/DGABC


A Câmara de Mauá aprovou, em sessão na tarde desta terça-feira, por 21 votos a dois, prosseguimento de um dos pedidos de impeachment do prefeito Atila Jacomussi (PSB), que deixou o presídio na sexta-feira (15) e retornou ao cargo ontem após dois meses fora do posto. Pai do prefeito, o vereador Admir Jacomussi (PRP), e Ricardinho da Enfermagem (PTB) foram os únicos a votarem contra o andamento das investigações.

Os parlamentares aprovaram parecer de uma das comissões, que opinou pelo prosseguimento da denúncia protocolada por Davidson Rodrigues de Souza. Ele acusa o prefeito de cometer crime de responsabilidade ao deixa vago o cargo por permanecer afastado da cadeira por mais de duas semanas sem pedir autorização do Legislativo.

A partir da aprovação desta terça, inicia-se processo de instrução. Isso significa que um dos processos de impeachment de Atila foi instalado na Casa. Agora, a mesma comissão começa a investigar na prática os fatos narrados na denúncia, ouvindo testemunhas e a própria defesa do prefeito.

Em entrevista ao Diário, na sexta, horas depois de deixar a penitenciária de Tremembé, Atila se defendeu das acusações e disse que a sua prisão foi alheia á sua vontade e que a LOM (Lei Orgânica Municipal) não prevê a necessidade de pedir licença do cargo em decorrência de detenção.

Aliados de Atila lotaram o plenário do Legislativo e vaiaram os vereadores que votaram pelo prosseguimento da denúncia.

Ainda há outro pedido de cassação de Atila tramitando na Casa, protocolado pelo PT mauaense, que acusa o prefeito de quebra de decoro pelos fatos narrados pela Polícia Federal. A instituição acusa o socialista, no âmbito da Operação Trato Feito, de receber propina de empresas prestadoras de serviços da Prefeitura.




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