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Retomada no setor imobiliário
Do Diário do Grande ABC
27/01/2019 | 14:05
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 Os últimos quatro anos foram muito difíceis para a economia brasileira, de maneira geral, tendo afetado diversos setores. Não seria diferente com o mercado imobiliário. O imóvel é bem de alto valor, e com as altas taxas de desemprego, informalidade, salários achatados e financiamento escasso, muita gente decidiu postergar a decisão de comprar a casa própria. Há seis anos, quase metade dos imóveis era comercializada por meio de crédito imobiliário concedido pelos bancos. Mas a oferta de financiamento foi expressivamente reduzida, impactando também o mercado de imóveis usados.

Em 2018, tivemos sinais claros de melhora na economia, com crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), inflação sob controle, juros baixos e abertura de milhares de postos de trabalho. Para este ano, a perspectiva é ainda mais animadora. O setor imobiliário também emite sinais gradativos de retomada, se preparando para atender à demanda, com incremento do número de incorporações nas grandes cidades, especialmente de empreendimentos de menor metragem.

No mercado secundário, de imóveis usados, também temos percebido sintomas de recuperação que, esperamos, se aprofunde conforme o País for saindo da crise em que ainda se encontra. Aos proprietários que desejam vender seus imóveis, a palavra de ordem é flexibilização. Há ampla oferta de casas e apartamentos no mercado, e justamente por isso os interessados em comprar imóveis possuem maior poder de barganha do que antigamente.

Aceitar contraproposta pode ser melhor negócio do que manter o imóvel fechado por muito tempo, tendo de arcar com despesas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), condomínio e de manutenção da unidade. Também recomenda-se avaliar propostas de permuta. Para quem deseja comprar imóvel, este é momento bastante oportuno, e basicamente pelos mesmos motivos: diversidade de oferta e maior flexibilidade por parte dos proprietários na negociação de valores e em relação às condições de pagamento. A aquisição de imóvel como alternativa de investimento também se tornou atrativa, uma vez que é possível obter bons descontos, visando complementação de renda com o aluguel mensal e, futuramente, a realização de lucro imobiliário com a venda do imóvel valorizado.

Seja na compra da casa própria, seja na realização de investimento imobiliário, é fundamental fazer ampla pesquisa para buscar a melhor oportunidade. Aos poucos, o setor imobiliário vai retomando seus bons caminhos, na carona de novo ciclo econômico positivo que se vislumbra para o Brasil e os brasileiros.

Igor Freire é diretor de vendas da empresa Lello Imóveis.

Palavra do Leitor

Auxílio-mudança – 1
É muito imoral os deputados federais da região Alex Manente e Vicentinho, ambos de São Bernardo, receberem auxílio-mudança – de R$ 33,7 mil cada – mesmo sem precisarem mudar para lugar nenhum (Política, dia 22). Precisou um juiz de Minas Gerais mandar devolver (dia 25)? Na verdade, é vergonhoso o que acontece no meio político neste País. Um teve a desfaçatez de dizer que iria discutir com a bancada se devolvia ou não. Discutir o quê? Tivesse o mínimo de dignidade e devolvesse sem que ninguém precisasse mandar. O outro, mais desfaçado ainda, nem ao menos teve a honra de se pronunciar. Quantas vezes já não embolsou esse benefício? Manente e Vicentinho, inescrupulosos, tenham respeito com os eleitores!
João Arcanjo de Moura
São Caetano

Auxílio-mudança – 2
Como político de modo geral tem pouca ou quase nenhuma vergonha na cara, deveria-se, então, criar mecanismo que proibisse que deputados reeleitos tivessem direito ao imoral auxílio-mudança, como aconteceu com representantes da do Grande ABC na Câmara Federal, que, reeleitos, ou seja, sem gastos com mudança de endereço nem transporte, receberam R$ 33,7 mil cada. E como não cogitavam devolver, juiz mineiro teve de fazer-lhes restituir os valores. Aproveitadores. Já recebem verba de gabinete, cota parlamentar e auxílio-moradia. É muita mamata! Depois vem a equipe do presidente fascista e diz que problemas do País são o salário mínimo e a Previdência. E nós, massacrados e humilhados, com cada dia engolindo novo escândalo, continuamos quietos.
Felipe Luís Simão
Ribeirão Pires

Revisão
A reforma da Previdência tem que começar pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)! Absurdo! Apoio que sejam feitas as revisões e quem não tiver direito que seja cessado o benefício. Mas tirar direito é abominável. Entrei com pedido de aposentadoria por idade e cumpro todas as exigências, como 180 contribuições e idade de 65 anos, mas algum funcionário incapacitado na análise dos documentos indeferiu meu direito sagrado e por lei. Duvido que o revisor tenha ao menos lido o processo e analisado os documentos. Está na Justiça Federal algo que deveria ser automático. Quem ressarce o custo com advogados? Espero que o presidente, ao qual dei meu voto de confiança, comece a reforma no próprio INSS, tirando os incapazes e colocando pessoas isentas e competentes. As falcatruas passam, os direitos são negados.
José Maria Almeida Ribeiro
Santo André

Eternos culpados
O presidente mentiroso vai à Europa, não tem o que falar porque não consegue articular uma única frase e ainda tem quem o defenda! Só faltou dizerem que a falta de conteúdo do fascista seja culpa de Dilma ou de Lula.
Elaide Pereira
Rio Grande da Serra

Delírio
A ‘narizinho’ foi visitar o ídolo inominável na cadeia e veio com recados anotados em caderninho e vociferados à relevante plateia na porta da PF (Polícia Federal), com megafone: ‘Que moral tem esse governo que prende seu maior adversário e frauda eleição com fake news de WhatsApp bancadas com caixa dois? Que moral tem para falar de Venezuela? Bolsonaro não cuida nem do filho e quer cuidar do país alheio?’ Bem cuidados mesmo foram os ‘meninos’ filhos do ‘filho do Brasil’ transformados em ricos burgueses, não?
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano




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