Turismo Titulo Tradição
Conhecer vinícolas é passeio obrigatório
Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
10/01/2019 | 07:27
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Um dos principais desafios de quem visita o Chile é resistir à oferta de vinhos bons e baratos em comparação ao que se paga no Brasil. Mas antes de sair comprando, dica é agendar tour em uma das centenárias vinícolas da cidade, o que permite conhecer um pouco da história e também proporciona passeio agradável por extensas parreiras e tonéis, além, claro, das degustações.

Entre os tours mais tradicionais estão os das vinícolas Undurraga, fundada em 1885, e Concha y Toro, de 1883. A primeira é mais afastada de Santiago (36 quilômetros) e pode ser visitada contratando serviço de van que custa 25 mil pesos chilenos (R$ 141) ou com transporte público – o microônibus com destino a Talagante sai do Terminal San Borja, que fica dentro da Estação Central do metrô, custa 1.200 (R$ 6,70) e com ajuda do motorista te deixa na porta. Já a Concha y Toro fica a 31 quilômetros da capital e também pode ser acessada por van com valor similares ou por conta – os ônibus número 73, 80 e 81 saem da Estação Las Mercedes do metrô e te deixam na porta por 680 pesos (R$ 3,84).

Ao chegar nas vinícolas é preciso contratar o tour guiado em português – ou portunhol – caso não tenha feito isso com antecedência pelos sites das vinícolas. Na Undurraga, o passeio custa 14 mil (R$ 79) e dá direito à degustação de quatro vinhos, além de levar para casa a taça utilizada. Na Concha y Toro custa 16 mil (R$ 90), com degustação de três vinhos e também taça como cortesia.

Outra atração das vinícolas são as lojas que oferecem vinhos de diferentes tipos e padrões. Mas os valores cobrados por lá, em alguns casos, são mais salgados aos praticados em supermercados de Santiago. Local muito frequentado por brasileiros é o Jumbo, que fica dentro do Costanera Center, shopping no bairro Providência. Por lá é possível comprar garrafa de 750 ml a partir de 1.000 pesos (R$ 5,49).

O preço do vinho, aliás, é convite para trazer várias garrafas para casa – são permitidas apenas quatro por passageiro na bagagem de mão. Para efeito de comparação, o vinho Diablo Dark Red, da Concha y Toro, custa 6.290 pesos (R$ 35) enquanto que, no Brasil, a garrafa sai por R$ 98. Já o Undurraga Merlot 2016 custa 2.990 pesos (R$ 16,90), e por aqui é vendido a R$ 49,80.

Diferentemente do Brasil, no Chile não é permitido ingerir bebidas alcoólicas em ruas, praças, parques e outros locais públicos, sob risco de ser multado ou até preso. Até por isso, lojas de conveniência não vendem esses produtos, mais facilmente encontrado em bares, restaurantes e hotéis.
 




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