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Convênios da Habitação vão passar por auditoria, diz Marangoni

Empossado na função de secretário executivo da Pasta, democrata adianta que Doria orientou reavaliação de acordos da gestão França

Por Daniel Tossato
do dgabc.com.br
10/01/2019 | 07:00
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JMPereira/Divulgação


Empossado ontem na função de secretário executivo de Habitação do Estado, Fernando Marangoni (DEM) adiantou que a Pasta, por orientação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vai iniciar processo de auditoria que visa reanálise dos contratos e convênios realizados ainda na gestão do ex-governador Márcio França (PSB).

“Todos os convênios assinados pelo Márcio França estão suspensos por determinação do governador João Doria para reavaliação tanto formal quanto no aspecto material. Se de fato precisava deste convênio (com a cidade), se precisava daquela obra ou intervenção. Vamos fazer espécie de auditoria dentro da secretaria”, disse Marangoni. O democrata criticou que ações previstas pelo governo anterior, principalmente nos últimos seis meses no setor, não tiveram andamento, mesmo sem impedimento legal vinculado ao período da eleição.

A implantação da auditoria se daria para “rever gastos com pessoal, entender os departamentos e buscar eficiência”, como apontou Doria. “Temos que colocar a casa em ordem, isso é objeto de três decretos do governador que temos que implementar, que são corte de pessoal, redução de despesas e revisão de contratos.” Marangoni comandou a Pasta de Habitação em Santo André desde o início da gestão do prefeito Paulo Serra (PSDB), em 2017. O Paço formalizou ontem, nos Atos Oficiais, a exoneração do democrata. Na terça-feira, Paulo Serra sustentou que o aliado seria “braço da cidade no Estado”.

Titular da Pasta de Habitação do Estado, Flávio Amary enalteceu atuação de Marangoni em Santo André e o currículo do democrata. “O governador tem pedido para a gente fazer tudo e rápido, não tem treino, é para entrar jogando e é assim que estamos fazendo. Vamos fazer não só em Santo André, mas em todo Estado, essa é uma bandeira que tenho. E estamos pensando em ampliar ideia (do Marangoni) que está na Câmara (de Santo André)”, pontuou Amary.

A referência do secretário trata-se de projeto que tem como objetivo utilizar terrenos em acordo com a iniciativa privada para construção de habitação de interesse social. “A proposta do governador e do secretário é que criemos um grupo que formatará modelos de acordo com os problemas das regiões metropolitanas, para ser implementado pelos municípios. O que seria modelo de uma nova legislação que vise ampliar a produção de habitação de interesse social.”

Segundo o número dois do setor no âmbito paulista, esse novo modelo poderia ser utilizado para resolver o deficit habitacional do Grande ABC, que chega a 230 mil moradias, como registrou recente pesquisa do Consórcio Intermunicipal. “Com certeza essa seria uma das ferramentas. Temos estudos em Santo André, (com o modelo anterior) se poderia construir em algumas áreas 160 unidades residenciais. Com a atual legislação, esse número salta para 400 ou 500 unidades. Isso sem perder a qualidade, o que muda é o formato do empreendimento com o terreno”, declarou. 




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