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Secretaria da Saúde ajuda hospitais na identificação de pacientes

Site reúne as principais características de pessoas internadas em estado grave; algumas na região

Marília Montich
Do dgabc.com.br
20/12/2018 | 11:16
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Claudinei Plaza/DGABC


Um homem de pele parda, olhos e cabelos castanhos, de 1,73 m e 47 kg está internado no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André. Ele não sabe seu próprio nome, onde mora, quantos anos têm, tampouco quem são seus familiares e onde se encontram. As características dele e de outros tantos enfermos constam no site da Secretaria de Estado da Saúde. O serviço tem o objetivo de ajudar no reconhecimento dessas pessoas. A página foi disponibilizada para consulta pública a partir de resolução de dezembro de 2005. Apesar de antiga, ainda é pouco conhecida por boa parte da população.

O link disponibiliza mais de 100 perfis de pacientes que deram entrada em equipamentos públicos municipais e estaduais ou privados de São Paulo sem condições de registro civil por conta de seu estado físico ou mental. Nela há descrição física do doente, foto, hospital em que está internado e telefone para contato. A maioria dos desconhecidos é do sexo masculino. Atualmente apenas quatro casos são do Grande ABC – dois estão sob cuidados médicos no Mário Covas, um no Hospital Estadual de Diadema, conhecido como Serraria, e outro no Pronto Socorro municipal de Diadema.

O serviço funciona da seguinte maneira: a CPS (Coordenadoria de Planejamento de Saúde) recebe via e-mail as solicitações. Antes de enviar os dados, o responsável pelo hospital é orientado a informar o Departamento de Polícia e formalizar o caso. A instituição deve enviar algumas informações importantes no e-mail, como foto em formato JPG, informações do local da internação (como nome, endereço, telefone e e-mail), nome do responsável pela solicitação (cargo, RG e CPF) e informações do paciente não identificado (características físicas, sexo, cor da pele, olhos e cabelo, idade aproximada, estatura e peso).

“Cabe esclarecer que esse não é o meio oficial para encontrar um desaparecido, apenas auxilia os hospitais na identificação de pacientes. Em casos de desaparecimento, é importante que as famílias registrem um BO (boletim de ocorrência) na delegacia mais próxima da residência ou trabalho”, explicou a Pasta da Saúde, em nota.  




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