Universitários de diferentes locais do Brasil travaram batalhas para mostrar talento em um dos maiores jogos do mundo. Trata-se do Desafio UNILoL, promovido pela Riot Games com o jogo 'League of Legends'. O topo dessa disputa é ocupado atualmente pela Storm, que representa a UFABC (Universidade Federal do ABC) e venceu a edição deste ano da competição, realizado entre os dias 1º e 2, com placar de 3 a 0 contra a Minerva E-Sports, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) na grande final. Antes, precisaram superar a Blackbulls Gaming, da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) por 2 a 0. Eles já haviam conquistado o troféu em 2017, temporada de estreia do campeonato.
“A importância de vencer o UNILoL é muito grande, apesar de sermos extremamente experientes e até termos viajado para a China para a disputa do ICC (International College Cup), com times de todas as partes do mundo, consideramos esse UNILoL o melhor campeonato que já participamos”, afirma Felipe ‘Psycho’ Santana, 22 anos, presidente do time local e estudante do curso de Engenharia Aeroespacial.
A equipe nasceu em 2016 e, além de marcara presença em agendas universitárias, também participa de competições amadoras e semiprofissionais. Seu surgimento acompanhou a movimentação do cenário estudantil em relação ao popular jogo de computador e, segundo os integrantes, conta com a “melhor organização do cenário universitário”. No UNILoL 2018, Santana comandou grupo formado por Leonardo ‘Sidera’ Biazzuto (topo), Pedro ‘Closer’ de Paula (selva), Gabriel ‘Raposa’ Ribeiro (meio), Matheus ‘Matzera’ Chagas (atirador), Marcos ‘Turibulus’ Oliveira (atirador), Vinícius ‘Lwz’ Bueno (suporte) e o técnico Eduardo ‘Dudu’ Ueno.
Todas as atividades dentro do universo de 'League of Legends' são feitas de maneira que a agenda não atrapalhe os estudos dos integrantes da Storm. “Nós nos preparamos treinando o máximo na medida do possível. Por sermos universitários, quando estamos em semana de prova é praticamente impossível de treinar”, comenta o presidente, ressaltando que a preparação da equipe vai além do que simplesmente entrar no jogo e realizar partidas aleatórias para tentar aumentar os conhecimentos de cada um. “Nós treinamos por Scrim (jogos com outros times qualificados), discussão teórica e estratégica, treinamento individual, que são as partidas ranqueadas do jogo, e também assistindo a vídeos de campeonatos e de jogadores profissionais.”
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