Após meses de especulações - e alguns semestres de atraso -, a Fiat finalmente confirmou o Bravo para o final de novembro, em substituição ao Stilo, que se aposenta ao final do ano. Uma das estrelas da marca italiana no Salão de São Paulo, o hatch médio virá, de acordo com Lélio Ramos, diretor comercial da montadora, com motores 1.8 16V E.TorQ Flex (Essence e Absolute) e 1.4 16V turbo de 152 cv (T-Jet). Ele vem para bater de frente com Hyundai i30 e Chevrolet Astra, eterno rival do Punto.
Sucesso de vendas e críticas, o novo Uno também é atração no Anhembi com a nova versão Sporting, que oferece, além de visual diferenciado pelos detalhes arrojados, suspensão 2,2 centímetros mais baixa e rodas de liga leve de 15 polegadas, motor 1.4 8V Evo de 88 cv de potência - por que não reeditar a consagrada configuração ‘R' com motor o 1.6 16V E.TorQ?.
Aproveitando o gancho do hatch que ameaça - e muito - o trono das vendas do Gol, a Fiat apresentou o showcar Uno Cabrio. Baseado no modelo duas portas do popular - que ainda não chegou, mas deve aparecer em breve -, o visual é invocado e o motor é o 1.4 turbo que o leva aos 200 km/h de velocidade máxima. Belo. Porém ainda muito longe da realidade.
MIO
A Fiat aproveitou a oportunidade para apresentar o Mio, carro-conceito para dois ocupantes - com apenas 2,5 metros de comprimento - que tem no design e no interior baseado nos lounges seu grande chamariz.
"Tudo foi planejado para que o motorista e passageiro se sentissem dentro de suas salas de estar, com os equipamentos se adaptando a eles, e não o contrário", explicou Mateus Silveira, responsável pelo design do interior. O modelo, que chega à terceira geração (FCCIII ou Fiat Concept Car III), teve o envolvimento direto dos internautas, que participaram com mais de 10.000 sugestões.
MOTORES
A tecnologia Multi Air, que regula a entrada de ar na câmara de combustão, poderá ser uma das novidades dos blocos E.TorQ no futuro não muito próximo. De acordo com o diretor de planejamento e estratégia de produto da Fiat, Carlos Eugênio Dutra, basta remapear a central eletrônica do motor para ter ganho de até 15% de torque e potência, de 15% a 20% na redução de consumo e até 25% na diminuição das emissões. "A tecnologia está aí e pode ser usada em motores modernos", disse.
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