Política Titulo Presidência da Câmara de Sto.André
Paço estuda emplacar Sardano depois de resistência a Pedrinho

Nomes do petebista e Zezão aparecem na lista para a disputa interna do Legislativo de Santo André; Rautenberg retorna para votação

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
04/12/2018 | 07:50
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Diante da resistência de alas da Câmara ao nome do vereador Pedrinho Botaro (PSDB) para a disputa interna hoje da presidência do Legislativo de Santo André, a cúpula do governo do prefeito Paulo Serra (PSDB) conversa com figuras alternativas da base de situação visando diminuir chances de revés na eleição da mesa diretora. Ao fazer contas sobre o risco de sustentar no páreo o tucano e líder do governo na Casa, as movimentações do Paço mudaram de foco e têm se concentrado nos últimos dias em torno dos parlamentares Zezão Mendes (PDT) e Edson Sardano (PTB).

O petebista, inclusive, estaria à frente neste quesito. A relutância sobre Pedrinho, até então opção favorita nas apostas, se dá por ser do PSDB – maior da Câmara, a bancada do PT sinalizou dificuldade em votar em sua candidatura – e também por parte dos vereadores considerar que a presidência seria extensão do Paço. Correligionário, mas com perfil diferente, o vereador Professor Minhoca buscou apoio de outras frentes para se viabilizar no pleito. Sem as mãos do governo, Minhoca teria conseguido o indicativo de pelo menos oito votos, entre eles de Jorge Kina (PSB), suplente e que estava no exercício do mandato até ontem.

Com o cenário indefinido, houve pedido – mesmo restando apenas uma sessão para o início do recesso parlamentar – no sentido do retorno de Roberto Rautenberg (PRB), licenciado do mandato desde agosto de 2017. O republicano formalizou no Legislativo, conforme antecipado pelo Diário, a volta ao gabinete e deve seguir a votação do bloco governista, podendo ser fiel da balança na conta. O principal caminho, às vésperas do processo interno, tornou-se Sardano. Embora já acertado para regressar à Secretaria de Segurança no começo do ano que vem, o petebista tem reiterado que é soldado do projeto e se coloca à disposição do Paço.

O retorno de Rautenberg tende a render polêmica, uma vez que ele ficou no mandato apenas por sete meses, e admitido, nos bastidores, possibilidade de abandonar a política. Teria se irritado após demissões de aliados no gabinete.  




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