Ao que tudo indica, a novela sobre as placas do Mercosul vai continuar. Na última quarta-feira (28), o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, determinou a retirada dos brasões dos novos modelos de placas de identificação veicular. Segundo a pasta, a decisão significará uma redução de custos, mas manterá outros importantes itens de segurança na nova placa.

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De acordo com o ministério, com o novo modelo é possível fazer a comunicação entre todos os departamentos de trânsito dos estados, com o repasse de informações em tempo real. Inicialmente, a intenção era que as bandeiras dos estados e brasões dos municípios fossem inclusas. Porém, após sugestões de especialistas, a pasta optou pela retirada.

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“Após análise técnica de viabilidade e impacto, decidimos retirar os brasões das novas placas padrão Mercosul. Com isso, evitaremos qualquer despesa extra aos condutores de nosso país, embora o objetivo tenha sido desde o início apenas adotar um modelo mundial de identificação veicular e proporcionar mais agilidade por parte da polícia e segurança a todos”, afirma Baldy. “Com a decisão, a placa do veículo permanecerá a mesma por toda a sua vida útil, sem a necessidade de alteração ao mudar de município ou mesmo estado.”

Mudanças placas do Mercosul

Com a decisão, o ministério pretende evitar uma despesa extra. Atualmente, quando o veículo é transferido de município, há a necessidade de se fazer um novo emplacamento, com a inscrição da nova localidade na tarjeta, que já não existe no novo modelo de placas. Porém, a exigência dos símbolos da Unidade da Federação e do município geram a necessidade de que sempre que houver a transferência de município, o proprietário tenha que adquirir novos pares de placas.

Com a retirada dos brasões, uma vez emplacado, a placa do veículo permanecerá a mesma por toda a sua vida útil até a baixa no sistema do Registro Nacional de Veículos, o RENAVAM, sem nenhum gasto extra para o cidadão.

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