Francês da Racing Point tentou ultrapassar o então líder da Red Bull e ambos se chocaram
Vida que segue para Max Verstappen e Esteban Ocon, protagonistas no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, domingo, no autódromo de Interlagos. Depois dos empurrões que desferiu no francês da Racing Point, o holandês da Red Bull diminuiu o tom às críticas e ambos, inclusive, trocaram aperto de mão.
Durante a prova brasileira, o Ocon forçou a barra no ‘S’ do Senna – mesmo na condição de retardatário – e acertou a lateral do holandês, que era o líder. Ambos rodaram, o competidor da Red Bull caiu para segundo lugar e Lewis Hamilton venceu. Após a corrida, durante a pesagem, Verstappen partiu para cima do francês com xingamentos e deu ao menos três empurrões no adversário.
“Não fiquei feliz com isso. Só tentava fazer minha corrida e, de repente, um retardatário se arrisca de forma estúpida por dentro. O que posso fazer sobre isso? A punição para mim hoje (domingo) é que perdi a vitória. Tomara que possamos rir disso daqui a 15 anos”, declarou o holandês. “Claro que, depois de tudo, você pode facilmente dizer: ‘Max deveria ter dado espaço e blá blá blá’. Mas as coisas não são assim. Nós estamos correndo, e você não espera que um retardatário vá te ultrapassar”, disse o piloto da Red Bull, punido pela FIA com dois dias de trabalho comunitário.
Ocon, por sua vez, postou nas redes sociais uma mensagem lamentando o ocorrido. “Sinto muito por Max. Os acidentes não deveriam acontecer. Era a sua vitória, mas me disseram que eu estava mais rápido com os pneus novos e não era uma opção tirar o pé na reta. Foi um incidente infeliz e, claro, não queremos que essas coisas aconteçam”, reconsiderou o francês, que após a corrida chamou o rival de “violento”, “mau-exemplo” e que não era “profissional”.
Ambos são rivais de longa data. Em 2014, na temporada da Fórmula 3 europeia, travaram diversas batalhas na pista. Na ocasião, Ocon foi campeão e Verstappen, o terceiro.
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