Corintianos reclamam de gol não validado e pênalti não marcado; Andrés ataca arbitragem
O clássico entre Corinthians e São Paulo, realizado ontem à tarde na Arena de Itaquera, terminou cercado por polêmicas. O resultado final apontou empate por 1 a 1, mas poderia ter sido outro se a arbitragem tivesse validado um gol de Danilo que cruzou a linha e marcado pênalti sobre Romero. Sendo assim, os corintianos reclamaram – e muito – por terem sido prejudicados, a ponto de o presidente Andrés Sanchez afirmar que o time não queria voltar para o segundo tempo, atacar o chefe da comissão de arbitragem (Coronel Marcos Marinho), e insinuar que o diretor tricolor Ricardo Rocha esteve no vestiário dos árbitros antes de a bola rolar para o jogo.
“É a primeira vez que eu desço no intervalo para o vestiário porque os jogadores estavam tão revoltados que não queriam voltar. O juiz ficou pedindo desculpa durante o jogo. É um absurdo. Já fomos beneficiados e prejudicados, mas o juiz é um incompetente e responsável. O coronel tem que dar explicação”, esbravejou o mandatário alvinegro.
Enquanto a bola rolou, o que se viu foi um São Paulo apático. Escalado com três zagueiros, o time de Diego Aguirre pouco fez no primeiro tempo, chamando o Corinthians para cima. E em cobrança de falta, Danilo aproveitou a sobra para chutar ao gol; Jean defendeu, mas a bola já havia entrado, o que não foi considerado pela arbitragem. Pouco depois, pressionando o rival, o Timão ainda teve pênalti de Bruno Alves sobre Romero não marcado. E, para piorar, ao fim da etapa inicial Araos acertou tapa em Reinaldo e acabou expulso.
Na segunda etapa, mesmo em vantagem numérica e com mudança na tática, o São Paulo era inferior. O Alvinegro aproveitou: Pedrinho tocou para Ralf abrir o placar. Foi o que acordou o Tricolor, que chegou ao empate com Brenner, aproveitando sobra de Nenê.
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