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Iyad Allawi visita Najaf para por fim aos conflitos
Da AFP
08/08/2004 | 11:25
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O primeiro-ministro do governo interino do Iraque, Iyad Allawi, chegou neste domingo à cidade xiita de Najaf, cenário nos últimos dias de violentos combates entre as tropas iraquianas e os partidários do clérigo radical Moqtada al-Sadr. Ele viajou acompanhado por seus ministros do Interior e da Justiça, além de seu assessor para a segurança nacional. "Nós viemos para inspecionar a cidade santa e para discutir a situação com o governador", declarou Allawi aos jornalistas.

O Exército dos Estados Unidos anunciou que matou 300 rebeldes nos últimos combates de Najaf, mas pessoas ligadas al-Sadr garantem apenas nove milicianos morreram.

No sábado, o governo interino convidou Moqtada al-Sadr a participar das eleições gerais de janeiro de 2005 e ofereceu uma anistia limitada aos rebeldes que não cometeram assassinatos. De acordo com a polícia iraquiana, Moqtada al-Sadr está atualmente em Najaf.

Mortes - Dois iraquianos, sendo um deles uma criança de sete anos, morreram neste domingo no norte do Iraque e ao norte de Bagdá. Em Kirkuk, um menino de sete anos morreu e três pessoas ficaram feridas na explosão de uma bomba camuflada à beira da estrada, informou o coronel de polícia Sirkat Qadir.

Em Baaquba, ao nordeste de Bagdá, um integrante da guarda nacional (auxiliar do Exército) morreu e outro ficou ferido na explosão de uma bomba que ambos tentavam desativar perto de uma estrada, disse Abdul Saheb Ridha, também membro da guarda nacional.

Helicóptero - Um helicóptero norte-americano foi obrigado fazer um pouso de emergência, por causa de um "problema técnico", neste domingo em Bagdá, perto do bairro xiita de Sadr City. "Um helicóptero OH-58 Delta teve que aterrissar por precaução ao noroeste de Sadr City e os dois pilotos estão fora de perigo", declarou à imprensa o general americano Peter Chiarelli.

Reféns - A esperança de uma rápida libertação dos sete caminhoneiros seqüestrados no Iraque diminuiu neste domingo, depois que os criminosos apresentaram novas exigências. "Até ontem (sábado) estávamos muito perto da libertação dos três indianos, três quenianos e um egípcio seqüestrados em 21 de julho", declarou Rana Abu Zaineh, porta-voz da empresa que emprega os motoristas, a Kuwait Gulf Link Company, à rede de televisão indiana Aaj Tak. "Porém, à noite houve uma nova exigência", acrescentou, sem divulgar outros detalhes.

Os sete caminhoneiros estão sob o poder de um grupo armado autodenominado "Exército Secreto Islâmico - Brigada Bandeiras Negras".




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