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Gestão empresarial colaborativa
07/11/2018 | 07:14
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O modelo colaborativo de fazer gestão está ganhando cada vez mais espaço em empresas de todos os portes, que estão investindo na capacitação de lideranças para atuarem mais próximas aos seus colaboradores, bem como promover ambientes de trabalho mais participativos, de maneira a criar um senso de unidade corporativa. “Na forma tradicional de gestão, a hierarquia é mais rígida, as orientações são verticalizadas e as decisões nem sempre são públicas, tampouco democráticas. Já na modalidade colaborativa, destaca-se a participação igualitária, ou seja, uma estrutura organizacional horizontalmente nivelada, que permite um fluxo de informações mais fácil, efetivo e transparente dentro da organização, além de garantir maior celeridade e transparência na tomada de decisões”, afirma o consultor empresarial Carlos Tom Lanza, especialista em reestruturações e estratégias empresariais.

Segundo o consultor, a experiência de compartilhar aspirações e conhecimentos é uma vantagem muito importante dentro desse novo conceito, uma vez que deixam os empregados mais motivados e proativos, reduzindo-se a rotatividade de pessoal (turnover) e aumentando a retenção de talentos. “A abertura para novas ideias e troca de conhecimentos estimula não só o trabalho em equipe, mas o talento de cada um, favorecendo assim o coletivo. Isso faz com que todos os participantes se sintam integrados às atividades e cientes de seus papéis, assumindo a responsabilidade pelo atingimento das metas, assim como comprometimento para com o sucesso do negócio”, explica.

Lanza esclarece que, hoje, ainda é muito comum as empresas adotarem a competição interna como forma de melhorar os resultados. “Isso não faz mais sentido nesse novo modelo de gestão. É preciso entender que a organização deve funcionar como o corpo humano, em que todos os órgãos devem estar envolvidos, comprometidos e engajados, tanto para compartilhar as responsabilidades como para buscar os resultados almejados”, esclarece ele. “Mais do que nunca, é preciso colaborar primeiro para, depois, competir. As empresas precisam do conhecimento e da participação ativa de seus colaboradores e parceiros de negócios, não somente para produzir de um jeito melhor e mais barato, mas para fazer coisas novas, pois o grande desafio é inovar continuamente, que será fundamental para lidar com a complexidade do presente e os desafios do futuro”, conclui.

Reforma tributária: restituição de créditos tributários

Mesmo nesta Coluna, muito se tem falado sobre reforma tributária, principalmente sobre o aspecto da necessidade da simplificação e eliminação de obrigações acessórias. Porém, outro aspecto preocupante é a questão da dificuldade de recuperação e compensação de créditos fiscais e tributários pelos contribuintes. “Há formas previstas na legislação para se aproveitar e apropriar de créditos tributários, através dos pedidos de compensação em relação a tributos federais e estaduais (ICMS). Mas, não são raras as situações em que as empresas acumulam créditos que são reais e efetivos, inclusive por recolhimento a maior, em duplicidade ou através da concessão de benefícios fiscais, e nada podem fazer com eles”, afirma Marcos Tavares Leite, especialista jurídico do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo). Segundo ele, mesmo sendo assegurado pela legislação, a burocracia criada pelo Fisco muitas vezes obriga as empresas a recorrerem ao Poder Judiciário, para poderem exercer esse direito, ou até mesmo para acelerar a análise e resolução da demanda, em virtude do prazo de prescrição. “Então, se queremos em falar de Justiça fiscal, isso deve ocorrer em todos os polos, tanto para quem arrecada quanto para que contribui, ou seja, deve-se arrecadar e pagar apenas o que é realmente devido, e de forma justa”, conclui. 




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