Setecidades Titulo Memória - Clássicos do Diário há 60 anos: 1958-2018
Comitê eleitoral em 1954 em S.Caetano
Ademir Medici
30/10/2018 | 07:00
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Os deputados do Grande ABC. O primeiro foi, realmente, Armando Mazzo, eleito em 1946 e que tomou posse em 1947 – licenciou-se em 21 de novembro, por dois meses, para preparar um programa de ação como candidato a prefeito de Santo André. Nunca iria tomar posse como prefeito, mesmo eleito e diplomado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Antonio Flaquer, que assumiu a Prefeitura de Santo André no lugar de Mazzo (foi eleito em segundo lugar), afastou-se da chefia do Executivo em março de 1951 para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa.

Em 1954, quando de novas eleições para o governo do Estado, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa, Fábio Ventura, jovem político de São Caetano, montou comitê no bairro Fundação, em prédio da Avenida Conde Francisco Matarazzo, esquina com a Rua João Pessoa. Era o comitê de apoio a Jânio Quadros (candidato a governador, tendo Porfírio da Paz como vice); Auro de Moura Andrade (candidato a senador); Lauro Gomes (candidato a deputado federal); e Homero Silva (candidato a deputado estadual).

Lauro Gomes, prefeito de São Bernardo, ganhou as eleições. Licenciou-se da Prefeitura e exerceu mandato na Capital Federal, Rio de Janeiro. Fábio Ventura, que montou o comitê de 1954, iria se eleger vereador por São Caetano em 1957. E cumpriu carreira brilhante, constituindo acervo histórico e pessoal dos mais interessantes, e do qual tanto se orgulhava.

Um retrato da  Vila Bastos.
E o cotidiano dos Bassanello

Maria Claudia Ferreira (do blog Santo André Ontem e Hoje) mostra no programa Memória na TV que está no ar (www.dgabc.com.br) a casa de Conrado Bassanello e Albertina Dias Bassanello, na Rua Laura, Vila Bastos. Uma linda casa retratada em pintura de 1947 e que sobrevive, mesmo que com várias reformas.

“Visitei esta casa e tirei algumas fotos da parte interna e ouvi muitas histórias. A família mantém quase tudo original, inclusive alguns móveis. É um bom exemplo de que é possível manter bem cuidadas as casas antigas”, assinala Claudia, a pesquisadora, que faz a descrição que se segue:

Dona Albertina aparece à direita.
A carroça está na Rua Laura. A via que sobe é a Rua Dona Maria do Carmo.
O terreno ao fundo, à esquerda, abriga hoje o complexo de saúde Beneficência Portuguesa.
Ao alto, paralela à Rua Laura, está a Rua Dona Carlota.
Bem à direita, na torre da eletricidade (Light, hoje Eletropaulo), fica uma das esquinas da Rua Cesário Bastos.

A CASA
A varanda da casa dos Bassanello foi fechada com vidros, mas a estrutura é a mesma.
No jardim, à esquerda, a família construiu uma garagem.

Em 30 de outubro de...

1918 – Continuam a ser registrados numerosos casos da gripe espanhola na região.
Em Paranapiacaba estão sob os cuidados do dr. Magalhães mais de 300 enfermos, todos empregados da estrada de ferro. As receitas estão sendo aviadas pelo farmacêutico Genofre, o único do local.

Em Rio Grande (da Serra) há cerca de 80 operários da firma Souza Aranha atacados do mal e acomodados num barracão distante da estação, sem receber o menor auxílio por parte da firma.
- A guerra. Do noticiário do Estadão: Áustria, Hungria e Turquia desejam fazer a paz, independentemente da Alemanha.
O primeiro aniversário da entrada do Brasil na guerra é comemorado em Paris.

Diário há 30 anos

Domingo, 30 de outubro de 1988 – ano 31, edição 6897
Manchete – São Bernardo pode não pagar o 13º ao funcionalismo.
Comportamento – Feras do skate estão soltas no Grande ABC. Aumenta o número de praticantes. Há skatistas classificados entre os melhores do Brasil.

Interação com Facebook

“Recortes de um cotidiano brasileiro”

Tia Nhanhá conhece um remédio para a inflação: chá de casca de ipê.
Da crônica de Lourenço Diaféria publicada pelo Diário em 30 de outubro de 1988 e transcrita, na íntegra, no Facebook da Memória – acessem o endereço acima.

AMANHÃ
O golpe em versos.




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