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Vanessa de olho no PSL e no Novo
Raphael Rocha
26/10/2018 | 07:00
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Este Diário já mostrou que a família Damo ensaia retorno à disputa pela Prefeitura de Mauá em 2020 e que o nome a representar o clã nas urnas será o da ex-deputada estadual Vanessa Damo. Em que pese alguns problemas de ordem jurídica – que resultaram na cassação dela do cargo de parlamentar estadual –, o grupo crê que esses empecilhos, daqui a dois anos, não estarão na pauta e que ela estará livre para buscar o cargo máximo da política mauaense. A confiança é tamanha que a família vem se articulando, à procura de partidos. Vanessa, hoje filiada ao MDB, não deve continuar na legenda e tem mantido conversas com duas siglas muito bem votadas na eleição deste ano: o PSL, do presidenciável Jair Bolsonaro, e o Novo, que emplacou deputados e está próximo de eleger Romeu Zema como governador de Minas Gerais.

BASTIDORES

Sucessão
Embora não seja a pauta principal, a sucessão no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC tem sido comentada pelos corredores das prefeituras da região. O chefe do Executivo de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), já ficou dois anos à frente da entidade regional e, pelo regimento interno, não pode concorrer a uma segunda reeleição consecutiva. Um nome que tem ganhado força: o de Adler Kiko Teixeira (PSB), de Ribeirão Pires.

Quórum
Por falar no Consórcio Intermunicipal, chamou atenção a presença maciça de prefeitos da região no evento de celebração dos 35 anos de atuação da MBigucci, construtora com sede no Grande ABC, na quarta-feira. Os chefes de Executivo Paulo Serra (PSDB, Santo André), José Auricchio Júnior (PSDB, São Caetano), Lauro Michels (PV, Diadema) e Adler Kiko Teixeira (PSB, Ribeirão Pires) prestigiaram a solenidade. O quórum, brincaram alguns políticos da região, é maior do que diversas assembleias mensais do Consórcio.

Posições
Diante das especulações, que aumentam a cada dia, de que deixará a Secretaria de Esportes, Marcelo Chehade (PSDB) foi diretamente ao prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), questionar a veracidade do fato. “Ele me disse para continuar trabalhando e que tudo era bobagem”, declarou Chehade. O vereador licenciado ainda assegurou que, mesmo se houver alterações e ele retorne à Casa, não vai disputar a presidência do Legislativo por haver acordo na bancada do PSDB. “Se o candidato do governo a presidente da Câmara for do PSDB, o nome apresentado será o de Pedrinho Botaro.”

Prestação de contas
O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) rejeitou a prestação de contas de Audair Leonel, vereador do PPS de Diadema, da eleição de 2016. Segundo a Corte, notas apresentadas pelo popular-socialista não batiam com valores apresentados. Ele pode recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, por ora, não haverá interferência em seu mandato.

Suplente
O ex-vereador Marcos da Farmácia (PSB) assumiu vaga na Câmara, no lugar do Jorge Kina (PSB), que pediu licença do cargo por motivos de saúde pelo prazo de 15 dias.

Debandada
Em Rio Grande da Serra, mais uma liderança do PT local se aproximou do prefeito Gabriel Maranhão (sem partido). Depois de o vereador Marcelo Cabeleireiro aderir à base do atual chefe do Executivo e ser expulso por tal atitude, o ex-parlamentar João da Psiu (PT) tem sido visto com frequência nos corredores da Prefeitura. 




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