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Ajuda mental
Marcio Bernardes
22/10/2018 | 10:33
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 Ajuda mental

Desde que foi contratado pelo Palmeiras Deyverson caiu nas graças dos jogadores e funcionários. É engraçado, um verdadeiro palhaço, trata a todos com igualdade e é apontado como o cara mais querido do grupo.

Desde o seu primeiro jogo pelo Palmeiras percebeu-se que Deyverson não era um cara normal. Ficou claro o seu bom futebol. Mas também ficou evidente que ele deve ter uns parafusos a mais ou a menos. Não precisa ser especialista para dizer que o comportamento do atacante é anormal.

Recentemente ele conseguiu a proeza de ficar suspenso em três competições que o Palmeiras disputava simultaneamente. Luiz Felipe Scolari pensou que com seu jeito de paizão resolveria o problema. Conversou a portas fechadas com Deyverson algumas vezes. Colocou jogadores mais experientes do grupo, como Edu Dracena e Felipe Melo, para orientar o rapaz. Acharam que a conversa amiga e fraterna estava dando resultado.

Neste domingo, no entanto, quase Deyverson complica o Palmeiras e com a sua desnecessária expulsão de campo deixou o time com um a menos, deu espaços para o Ceará e a vitória que se encaminhava tranquila ficou ameaçada. Faltou pouco para o Palmeiras sofrer o segundo gol e perder a chance de se manter na liderança do campeonato.

Ninguém mais duvida que Deiverson precisa de ajuda especializada. Um psicólogo ou psiquiatra, ou ambos, devido a gravidade do caso, podem ajudá-lo a entender que se ele não mudar o comportamento rapidamente vai sair do Palmeiras e o mundo do futebol deverá escanteá-lo. Como aconteceu na Europa.

A ciência comprova que é possível reverter uma situação como essa. Caso contrário, o Palmeiras vai perder um bom atacante.

Libertadores

Li uma grande matéria de O Clarin, o principal jornal argentino. Eles estão considerando que a final da Libertadores vai acontecer entre Boca Juniors e River Plate. Favas contadas. Diferente dos brasileiros, já que muitos apostam numa final entre Palmeiras e Grêmio, os argentinos vão lotar o Monumental de Nuñes e La Bombonera.

O jornal chega a considerar que os torcedores estarão torcendo para seus arqui-rivais nesta semifinal, somente para que possam ter a honra de acompanhar uma final que pararia o país e chamaria a atenção de todo o mundo.

O Grêmio terá um adversário mais difícil que o Palmeiras. E nós brasileiros também estamos torcendo e esperando uma final brasileira. Tomara!




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