Política Titulo Reflexão
Após derrota, Skaf cita uso da máquina pública por adversários

Candidato amarga nas eleições deste ano terceira derrota consecutiva na corrida ao governo do Estado

Daniel Macário
08/10/2018 | 07:00
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 Em sua terceira derrota consecutiva na disputa pelo governo do Estado, Paulo Skaf (MDB) reconheceu ontem a dificuldade enfrentada durante a campanha ao concorrer, segundo ele, com dois candidatos que tinham ao seu favor o poder da máquina pública, em referência a João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB), seus principais adversários.

Embora tenha destacado, de modo geral, o “sangue dado” por sua equipe durante a corrida eleitoral, o emedebista fez questão de ponderar a desigualdade entre as três chapas citando, por exemplo, o tempo destinado à propaganda na televisão. “Sei que não era uma parada fácil enfrentar o candidato que está no posto de governador e outro que tem a estrutura da prefeitura (de São Paulo).”

Em breve pronunciamento, Skaf optou por agradecer a adesão de cerca de 4,2 milhões de eleitores sem fazer qualquer análise do resultado, incluindo a perda de votos na comparação à eleição de 2014, quando ele obteve 4,5 milhões de sufrágios. “Neste momento, só tenho agradecer. Devo voltar às minhas atividades nos próximos dias e, a partir de amanhã (hoje), com a cabeça fria, pensar um pouco (sobre o resultado)”, ponderou o emedebista, sem detalhar se abandonará o projeto político.

Minutos antes de conceder entrevista, o candidato disse ter ligado para Márcio França para parabenizá-lo. Apontado nas últimas pesquisas eleitorais como favorito para enfrentar Doria, Skaf teve cerca de 90 mil votos a menos que o atual governador. Questionado se houve contato com Doria, o presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) não respondeu. Skaf disse ainda ser cedo para se manifestar em relação a possível apoio à campanha dos adversários.




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