No mês passado, uma liminar na Justiça impediu o pagamento dos royalties à Fundação, que detém a marca do museu no mundo inteiro. A liminar levou o prefeito César Maia a admitir a possibilidade de desistir do projeto, que era a principal alavanca para revitalizar a zona portuária do Rio.
A ação popular foi proposta pelo vereador Eliomar Coelho (PT), alegando irregularidades no contrato assinado com a Fundação Solomon Guggenheim e altos custos. A instituição receberia US$ 29,3 milhões pelo uso da marca e supervisão da obra.
Diante da situação, o diretor da Fundação Solomon Guggenheim, Thomas Krens, criticou a Prefeitura do Rio de Janeiro por causa da proibição judicial para a construção de uma filial do museu americano na cidade. Em entrevista ao site da BBC Brasil, ele disse que acredita que "a maneira como o processo evoluiu foi um pouco infeliz em função da falta de comunicação sobre o espírito do projeto e seus benefícios para o Rio de Janeiro".
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