Palavra do Leitor Titulo
Secretaria de Portos e reforma ministerial

Para este início de 2012, está prevista não só uma mudança nos...

Dgabc
03/01/2012 | 00:00
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Artigo

Para este início de 2012, está prevista não só uma mudança nos nomes dos titulares dos ministérios como uma redução no número de Pastas. Nada mais saudável, levando-se em conta o noticiário pouco abonador a respeito da atuação de alguns desses titulares e o elevado número daqueles que foram demitidos pela presidente da República em menos de um ano de mandato. Que 37 é um número exagerado de ministérios, não se discute. Até para o cerimonial do Palácio do Planalto deve ser complicado organizar uma reunião com a presidente e tantos ministros. A questão, porém, não é tão simples. Não basta acoplar ministérios e secretarias e colocar o departamento de imprensa e propaganda para ‘faturar' o marketing da aparente desburocratização.

O busílis da questão é o loteamento dos ministérios por partidos políticos e a consequente nomeação de apaniguados profissionalmente despreparados, em razão do excessivo número dos chamados cargos de confiança. Hoje, por exemplo, os ministérios da Previdência e da Agricultura estão nas mãos do PMDB, o do Trabalho nas do PDT e da Pesca nas do PT. Colocá-los simplesmente numa única Pasta, como se prevê, seria juntar cães e gatos num só balaio. O pior é que de uma boa ideia - a redução do número de ministérios - pode resultar problemas ainda maiores. É o que pode ocorrer com a presumível extinção da Secretaria Especial de Portos, que seria reduzida a um departamento da Pasta dos Transportes, perdendo assim o status de ministério.

Criada em 2007, a SEP tem dado uma significativa contribuição para a modernização da infraestrutura portuária, ainda que aqui e ali se possa apontar certa morosidade na execução de alguns projetos de dragagem ou de informatização. Por isso, o que se esperava é que a Pasta viesse a ser fortalecida, com o seu poder estendido aos portos fluviais e hidrovias e ao Fundo da Marinha Mercante, que poderia ser utilizado não só na qualificação de mão de obra como na construção de embarcações.

Portanto, se a perda de status da Secretaria Especial de Portos significar um retrocesso, a reforma ministerial nesse caso será para pior. Com poucos ministérios, também se pode fazer um governo igualmente ineficiente.

Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicomis e ACTC.

PALAVRA DO LEITOR

Boas Festas

O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Consórcio União Santo André; Edson Asarias e Advogados Associados; Senador Cristovam Buarque; Comando de Policiamento de Área Metropolitana-6; Associação das Indústrias Gráficas do Grande ABC e Baixada Santista; Sindicato das Indústrias Gráficas do Grande ABC e Baixada Santista; SGS Consultoria e Corretora de Seguros; Mobibrasil; Melhor Imóvel do Ano; TJSC; IBCCrim; Projeto RoSa; Ecos do Meio; Revista Reciclar Já; Fernanda Vannucci; Capodicasa; Carvalho Leiloeiro Oficial; Alga Publicidade; Publicidade Archote; Silas Lopes; Izabel Avallone; Edson Rodrigues; Marco Antonio Felix e Família; deputado estadual José Cândido; Ana Lucia Bomfim; Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; Julio Gomez Sanchez Júnior; Luiz Carlos Leoni; vereador de Santo André Montorinho; Carlos Alessandro Silva; Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica; Daniel de Alvarenga Pereira e Equipe; Sintecon - Rio Grande do Sul; Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos.

Resgate

São Bernardo aos poucos vai sendo devolvida para a população. Ações implementadas pelo governo Marinho no terceiro ano de governo tornam-se motivos de reconhecimento pela população. Diferentemente de governos anteriores que levaram a cidade ao caos pautados na imoralidade, com a conivência da Câmara de Vereadores. Para haver esse resgate foi necessário planejamento, o qual está sendo implantado com seriedade junto com a população. Neste ano teremos hospital público numa região extremamente importante como é o Grande Alvarenga, e sistema de transporte de massa integrado como é o monotrilho/VLT, com extensão de 25 quilômetros. Assim vamos resgatando definitivamente nossa cidade.

Gércio Vidal, São Bernardo

Poupatempo

Ao ler a reportagem neste Diário sobre o Poupatempo a ser instalado em Mauá (Política, dia 1º), fico perplexo com tamanha falta de responsabilidade e vergonha na cara da atual administração! Como pode dizer que a área citada não tem titularidade e mesmo assim abriga feira livre e departamentos da Prefeitura? Isso é uma vergonha, porque está prejudicando não só os moradores de Mauá, mas também os de Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra etc, que não precisariam se deslocar para São Bernardo, que fica mais distante. Não sou partidário de nenhum dos dois envolvidos nessa disputa eleitoral rumo ao Paço de Mauá, mas com certeza vai vencer quem tiver mais bom-senso e falar menos mentiras. Na verdade, todos mentem. Brasil, País de poucos!

Ailton Gomes, Ribeirão Pires

Hugo Chávez

O rei Juan Carlos da Espanha errou em pedir a Hugo Chávez, presidente da Venezuela, que se calasse. Na realidade, ele precisa falar. Aliás, ele sempre fala e nem mesmo sua doença o contém. Dizer que a doença que está acometendo dirigentes da América Latina é consequência de ardilosa tecnologia da CIA, que, segundo ele, teria até provocado o terremoto do Haiti, é coisa de um reles bufão. Ele calar-se privaria a humanidade, inclusive boa parte da venezuelana, de ter alguma diversão.

Pedro Luís de Campos Vergueiro, Capital

Recorde

Se em 2011 a Polícia Federal flagrou desvio recorde de recursos públicos, que chegou a R$ 3,2 bilhões, que dobrou em comparação a 2010, que já foi 15 vezes mais que o apontado em 2009, o que terá acontecido? Fica uma séria dúvida: será que antes a PF era impedida de investigar a fundo atos de corrupção? Ou no governo Dilma, tão propalada de ‘a faxineira', a coisa descambou? Estou mais para a primeira opção, pois acho que agora as coisas entraram nos trilhos e a PF pôde cumprir seu papel com eficiência e independência. Todos nós sabemos que ‘o cara' em matéria de ética e moral foi a maior decepção!

Beatriz Campos, Capital 




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