Um soldado americano foi condenado na quinta-feira a 100 anos de prisão por participação no estupro e homicídio de uma adolescente iraquiana de 14 anos, além do assassinato da família da vítima.
O sargento Paul Cortez, 24 anos, admitiu que foi um dos cinco militares americanos que participaram do estupro e homicídio de Abeer Kassem Hamza al-Janabi em Mahmudiya, ao sul de Bagdá, assim como do assassinato dos pais e da irmã mais nova dela.
Depois dos crimes bárbaros, os oficiais beberam gim e uísque, enquanto jogavam cartas em um posto de controle na estrada.
Cortez, o segundo soldado que se declarou culpado no caso, possivelmente estará em liberdade dentro de 10 anos sob condicional, graças a um acordo judicial.
O juiz militar da corte marcial o sentenciou primeiro à prisão perpétua sem possibilidade de sair sob condicional, além de uma baixa com desonra das Forças Armadas.
Porém, pouco depois o juiz foi informado que sob o acordo de culpabilidade supervisionado pelo comando geral da 101ª Divisão, Cortez só poderia ser condenado a 100 anos de prisão, o que segundo as normas militares permite a obtenção da liberdade condicional depois de 10 anos.