A capital dessa região, Temuco, filmada por Walter Salles, não abriga em si grandes atrações turísticas; mas, a 112 km dali, brilha a pequena cidade de Pucón, que guarda a imponência do vulcão Villarrica e a suavidade do lago homônimo. É de Temuco, porém, que sai o trem rumo à capital chilena, Santiago.
A segunda região chilena, que abrange o deserto de Atacama, é a maior do país. Costurada pelo rio Loa, único do país que deságua no mar, a planície central é a região mais árida do mundo. Originariamente habitada no litoral pelos changos e no interior pelos atacamenhos, essa região sempre manteve intenso contato com as civilizações andinas, fazendo parte do império inca no século XV.
É possível circular pela região de carro graças às vias pavimentadas e estradas de terra com boa sinalização. A infra-estrutura é variada: há de simples pousadas a hotéis cinco estrelas, como o Resort Explora Atacama.
Hoje é possível conhecer a mina de Chuquicamata, maior mina de cobre a céu aberto do mundo, em visitas guiadas. Para isso, é preciso chegar por lá na parte da manhã, por volta das 8h. Ali, madrugar vale a pena.
A cidade de Calama serve de apoio ao turista que vai explorar a região. Possui aeroporto, bancos, correios, agências, comércio, locadoras de automóveis etc. E fica a 16 km da mina.
Cruzar a Cordilheira dos Andes em direção ao Peru é comum entre os visitantes peregrinos. A geografia é impressionante, com picos e vulcões que ultrapassam 6 mil metros de altura e mantêm neve eterna. As estradas de terra sinuosas e repletas de cascalho, retratadas no filme, nada mudaram desde que Guevara por lá passou.
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