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Energia não é commodity

O passado não explica o futuro e, por isso, é necessário saber olhar também para...

Dgabc
19/11/2012 | 00:00
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Artigo

O passado não explica o futuro e, por isso, é necessário saber olhar também para as perspectivas do mercado de energia. Diferentemente de áreas com tendências bem definidas, como das commodities, o mercado livre de energia possui lógica própria. Não basta utilizar softwares e instrumentos analíticos, é importante avaliar situações futuras.

Atualmente, de acordo com levantamento feito pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), as indústrias brasileiras pagam por uma das energias mais caras do mundo. Esse cenário faz com que grandes empresas, que consomem alto volume de energia, invistam na formação de equipes focadas na compra e gestão desse insumo. Adotando práticas de outras áreas, como nas negociações em bolsas de valores, elas tentam usar o mercado livre para garantir eficiência operacional e ganho financeiro, o que representa risco devido à volatilidade do mercado, que neste ano chegou a 300%.

A falsa sensação de simplicidade acarreta em diversos desafios de gestão, pois o planejamento, na maior parte das vezes, é feito com base em indicadores do passado e não em modelos que possam prever o futuro. Isso quer dizer que o budget orçado para o período de janeiro a dezembro pode não ter sido o suficiente nem mesmo para se chegar ao fim do primeiro trimestre.

Vale ressaltar que a prática de inteligência competitiva aplicada ao mercado livre de energia é completamente inovadora no setor. Utiliza-se estrutura sofisticada de análise do segmento, que leva em conta possíveis oscilações, aliada ao know how de consultores altamente qualificados. A eficácia alcançada com esse método é totalmente diferente do resultado proveniente de planejamentos baseados em cálculos simples, visto que o setor de energia deve ser analisado a partir de fatores como clima ou medidas governamentais.

O fato é que existem diversas empresas do ramo que ainda utilizam modelo defasado de planejamento para seus clientes, resultando em análises incompletas, que levam o cliente a uma falsa sensação de satisfação. E em mercado tão amplo e complexo, é possível seguir por caminhos que mostrem resultados melhores do que se imagina.

Mikio Kawai Jr. é economista, mestre em economia pela Unicamp e executivo em gestão avançada pela Iese Business School (Espanha 2011).

Palavra do Leitor

Reparos

A missiva do leitor Francisco José de Souza Ribeiro (Estatísticas, dia 17) merece alguns reparos. O País melhora dia a dia comparando com quem, com o Haiti? O PT já está há dez anos no poder e não pode mais pôr a culpa em FHC. Como vai a Saúde, a Educação (incompetente até para realizar o Enem), a Segurança, os apagões, aeroportos, estradas, moralidade dos governantes etc? Quanto e, principalmente, com que qualidade e transparência investiu o PT nisso tudo? Violência jurídica o julgamento do Mensalão? Certamente para o PT é, pois a imoralidade e o compadrio estão em suas entranhas, fazem parte de seu DNA. Nada daquilo é crime, desde que praticado pelo próprio PT! É sabido que continuam na trincheira. Estão, os companheiros de armas, há décadas nas trincheiras, mas não é para o bem da democracia, muito pelo contrário. Quando disse ‘para todos e todas', entenda-se desde que sendo da cumpanherada. O que o PT tinha de bom já pulou fora há muito tempo! O que de bom sobrou, o Suplicy, ainda acredita em Papai-Noel. A outra Suplicy, que dentro do próprio PT recebe ministério como pagamento por apoio político, aconselha aos insatisfeitos que ‘relaxem e gozem'. Viva o PT!

Walter Duarte

São Caetano

Ramalhão

Creio que uma das prioridades deste novo governo de Santo André na área do esporte seja a de moralizar a questão do nosso querido Estádio Bruno Daniel. O prefeito eleito, Carlos Grana, deve incorporá-lo à sua agenda de trabalho e abri-lo o mais rápido possível, para que a brava torcida andreense, que se encontra hoje cerceada, retome seu lugar de direito. O prefeito deve liderar os esforços neste sentido, bem como ajudar o clube, o único campeão nacional do Grande ABC, a superar a situação pela qual passa.

Rafael Dantas

Santo André

Paranapiacaba

O objetivo desta é registrar minha indignação com ocorrido em Paranapiacaba. Dia 15 fui conduzir grupo até a Cachoeira da Fumaça e estranhei quando chegou equipe de GCMs e dois fiscais da Prefeitura de Santo André. Havia ainda uma criança de cerca de 11 anos acompanhando o grupo. Abordaram-me e perguntaram se eu tinha autorização para estar ali. Respondi que a última vez que busquei autorização para o local foi na Fundação Florestal, em Cubatão, onde disseram-me que não existia autorização nem proibição, apenas seria de bom-tom comunicar a fundação quando do passeio. O fiscal falou que como eu não a tinha estava convidado a me retirar do local. Eles se foram, e eu, envergonhado, encerrei as atividades e saímos do local. Se a Cachoeira da Fumaça está em terras de Cubatão, será que esses agentes municipais estão investidos de autoridade também em outro município? O local onde a entrada é proibida não deve estar cercado ou pelo menos com placa de proibição? Parte da equipe de GCM estava nadando no local. Estavam trabalhando ou se divertindo? E a criança, estava trabalhando também? Quando os GCMs abordaram o nosso grupo inclusive com senhoras, o fizeram de arma em punho, será que isso é certo? Gostaria de ter essas respostas. Porém, da última vez que as busquei não consegui falar com essa área na Prefeitura. E isso pode estar acontecendo com mais pessoas.

Francisco Carlos Moreira

Mauá

PT e Maluf

Quem diria que o PT procurou sarna para se coçar pelo poder! Até os éticos princípios foram jogados no lixo da vergonha! Fazer negociata com o Maluf é o fim da linha desse ‘ético' partido, claro, no passado longínquo. A decisão contra Paulo Maluf em Jersey ocorre no momento em que o deputado federal negocia com o prefeito eleito pelo PT, Fernando Haddad, cargos na prefeitura de São Paulo. Nem Débi e Lóide fariam melhor. Só nos resta uma pergunta: qual será o fim disso?

Jani Baruki

Belo Horizonte (MG)

Promessas!

Promessas do candidato Haddad! Promessas que agora o secretário escolhido Jilmar Tatto desfez, como não garantir o bilhete mensal para 2013. Bilhete único mensal? Parece que essa promessa não tinha arrimo, pois Jilmar Tatto, apenas sendo cogitado como escolhido, diz que sua implantação não é exequível a curto prazo. Daí ter ele de pedir conselhos, fazer verificações, colher dados, esgueirando-se pela Secretaria de Transportes, num andar perdido. A verdade real era a intenção primeira e única de tomar assento na chefia do Executivo paulistano. E, depois disso, nada mais, pois nada condizente com sólida verdade. Promessas! Enfim, como sempre, meras promessas.

Pedro Luís de Campos Vergueiro

Capital




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