Capa da edição deste mês da revista Playboy, a jornalista Mônica Veloso se comportou como uma depoente de CPI na entrevista coletiva que concedeu terça-feira, em São Paulo. Pivô do escândalo de corrupção protagonizado pelo senador Renan Calheiros – com quem ela tem uma filha –, a bela só falou do ensaio fotográfico, que chega às bancas na próxima terça-feira (9). O slogan da capa será ‘a mulher que abalou a República’. “Não vou fazer qualquer comentário sobre isso, em respeito ao Renan e à minha filha”, disse.

Novela - Mônica rechaçou as comparações com a personagem Bebel, interpretada pela atriz Camila Pitanga na novela global Paraíso Tropical. No capítulo final da trama, a personagem se envolveu com um político em escândalo e, depondo em uma CPI, comentou que faria um “nu artístico”.

“Admiro a atriz, mas minha história é completamente diferente. Sou jornalista profissional e trabalho há 20 anos”, encerrou.Mônica antecipou apenas que publicará um livro sobre suas experiências profissionais em Brasília, que deve ser lançado em novembro pela editora Novo Conceito. Segundo ela, a obra não trará nenhuma declaração bombástica ou revelação dos bastidores do poder.

Curiosamente, uma das datas cogitadas para o lançamento pela jornalista é 15 de novembro, dia da Proclamação da República. Entretanto, ela assegurou que não há qualquer relação entre as datas.

Ensaio - As imagens do ensaio foram feitas em agosto pelo experiente fotógrafo J.R. Duran no bairro da Gávea, Rio de Janeiro.

Photoshop - Ao contrário do que havia sido divulgado pela imprensa há cerca de um mês, Mônica disse que ficou satisfeita com o resultado do ensaio. Ela também garantiu que nunca fez cirurgia plástica e que a Playboy não precisou utilizar o programa Photoshop para reparar imperfeições em seu corpo.

“Você chegar a quase 40 anos e ser fotografada para a Playboy, claro que eleva a sua auto-estima”, afirmou Mônica, 39 anos. Além da beleza, outra coisa que chama a atenção no ensaio é a tatuagem de flores e borboletas nas costas. A jornalista disse que sempre gostou de tatuagem e optou por fazer “uma coisa bem meiguinha”. De acordo com ela a família apoiou sua decisão de posar e a sessão foi tranqüila.