Política Titulo Sem projeto
PT de Diadema importa candidatos a estadual

Parte dos militantes pede votos para Ana Lídia, com base na Capital, e para nomes de S.Bernardo

Junior Carvalho
Diário do Grande ABC
17/09/2018 | 07:00
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Marina Brandão/Arquivo DGABC


Sem candidatura própria competitiva na disputa por vaga na Assembleia Legislativa neste ano, o PT de Diadema decidiu importar projetos de cidades vizinhas. Parte da militância tem apoiado o nome da jovem professora universitária Ana Lídia (PT), 30 anos, que tem base eleitoral na Capital, além de outras figuras de São Bernardo.

A candidatura de Ana Lídia, que está na sua segunda eleição, tem a adesão, inclusive, do Sindema (Sindicato dosFuncionários Públicos de Diadema) e de seus dirigentes. Formalmente, o PT de Diadema conta com o nome de Renato Moreni, conhecido como Renato do Geb, na corrida estadual. O petista, porém, coleciona seis derrotas consecutivas desde a eleição municipal de 2004, incluindo duas tentativas de chegar ao Legislativo paulista (2010 e 2014).

No pleito deste ano, o PT diademense abriu mão de lançar candidato a estadual próprio com chances de vitória, que era prática tradicional. O histórico do diretório local do partido nessa disputa é positivo, tendo alçado as principais lideranças da sigla na cidade à Assembleia, como os hoje ex-prefeitos Mário Reali e José de Filippi Júnior, que neste ano é candidato a deputado federal.

Todos os petistas com mandato atualmente decidiram aderir aos projetos dos já deputados estaduais Teonílio Barba e Luiz Fernando Teixeira, que possuem base eleitoral em São Bernardo e que disputam a reeleição. Um dos parlamentares do partido no município, Ronaldo Lacerda, decidiu sair candidato a federal.

PROPOSTAS - As bandeiras de Ana Lídia são lutar pela revogação da emenda constitucional que impôs teto para investimentos no País pelos próximos 20 anos. A professora também promete apoiar “financiamento adequado, sem maquiagem contábil” aos ensinos superior e técnico estadual. A candidata propõe a destinação anual de 10% da cota estadual no recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para essas instituições. 




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