Evento aproveitou momento eleitoral para discutir a representatividade no meio político
A 14ª edição da Parada do Orgulho LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Travestis e Intersexuais), realizada ontem em Santo André, contou com muitas cores, música e discurso voltado às eleições. A comunidade pediu consciência no voto, “já que há candidatos à Presidência da República que são contra o movimento”, destacaram os participantes. Com o tema Vote Direitos Humanos, Vote em LGBTI e em Quem os Apoia, a proposta foi ressaltar a importância da representatividade política.
Cerca de 1.000 pessoas, segundo Polícia Militar, fizeram parte da festa. “É preciso cobrar do Estado, do País e das prefeituras a criação de coordenadorias que lutem pela causa LGBTI”, explicaram Marcelo Gil, criador da ONG ABCD’S (Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual) e organizador do evento, e a madrinha da festa, a drag queen Salete Campari.
Para o tesoureiro da Apeosp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) André Sapanos, o respeito ao próximo deve ser trabalhado na sala de aula. “É preciso investir em Educação. É necessário respeitar todas formas de amor.”
A curiosidade levou o aposentado Francisco Oliveira, 75 anos, e a mulher, Inês, a ver como era a festa. “É a primeira vez que venho observar. Na época em que era jovem isso não existia. Tento me acostumar com as diferenças. Me esforço para respeitar e espero que no futuro próximo todos sejam tratados iguais.”
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