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Sinduscon cria central de compras
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
28/07/2001 | 18:35
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O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon) - regional ABCD oferece a partir do próximo dia 1º um novo serviço às filiadas: uma central de compras por meio da qual as construtoras da região terão mais agilidade para fazer cotações e economia nas compras de material de construção, por conta de negociações em conjunto que deverão garantir ganhos de escala.

A central será operada pela empresa de logística Logtec, de São Bernardo. Essa empresa já tem parceria semelhante firmada há um ano com a delegacia do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Diadema, pela qual atende indústrias da região, e acertou para oferecer esse serviço à Associação Comercial e Industrial de Diadema (Ciesp).

O diretor do Sinduscon regional, Ricardo Di Folco, afirmou que, antes mesmo de fazer parte do sindicato, pensava em se juntar a outras empresas e fazer um cronograma de cotações e compras conjuntas para obter economia com o maior volume adquirido. “Era um sonho antigo, e quando tomei posse como diretor regional me vi na posição de fazer isso. Já tinha feito proposta para algumas empresas quando fiquei sabendo do trabalho da Logtec.”

Inicialmente, a central terá a participação de seis construtoras da região, entre elas Di Folco, Carnevalli e Conserv. A operação de compras será feita a princípio para materiais básicos (cimento, prego, tijolo etc.). A expectativa é boa: os trabalhos da central do Sinduscon já estavam em fase experimental desde maio, e, segundo Di Folco, com a redução obtida nas compras de cesta básica, já poderá pagar o custo de se associar à Logtec.

O diretor de operações da Logtec, Luiz Almeida, explicou que os serviços serão semelhantes ao oferecido ao Ciesp de Diadema, em que se observou economias superiores a 30% em compras de uniformes ou contrato de assistência médica para as indústrias. Em casos de matérias-primas, como borracha, a economia foi menor, cerca de 3%. Mas Di Folco acrescentou: “Mesmo 3% é significativo se a compra é grande”.

Almeida disse que na central são levantadas as demandas e, a partir daí, já é feita a negociação, definido o preço e emitido um termo de fornecimento. As clientes podem, com o termo, adquirir à medida de suas necessidades, na quantidade e prazo mais adequado para elas, e podem também optar por fazer compras pela central ou por seu próprio fornecedor.




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