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OIT: mulheres têm desigualdade de condições no mercado
Por Da ABr
12/06/2009 | 07:30
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Estudo divulgado ontem pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) e o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) revela que, mesmo com avanços obtidos nos últimos anos, a condição feminina no mercado de trabalho está longe da igualdade em relação aos homens.

O relatório O Desafio do Equilíbrio entre Trabalho, Família e Vida da Pessoa mostra que a maior participação feminina no mercado de trabalho gera o desafio de se criar condições para que as mulheres possam concorrer de forma mais justa com os homens pelos postos de trabalho.

Elaborado em parceria com a Secretaria Especial de Política para as Mulheres, o documento aponta que, dentre os fatores que contribuem para a desigualdade, está a maior dificuldade para as mulheres de conciliar trabalho e família.

Isso porque, conforme observa o estudo, há uma mudança em ritmo muito lento da divisão sexual do trabalho doméstico. O modelo homem-provedor e mulher-cuidadora vigente permite que a mulher continue arcando em forma unilateral, quando não exclusiva, com as atividades de cuidado e assistência aos membros da família e seu engajamento no mercado de trabalho permanece marcado por esse papel, conclui o estudo.

Para a OIT, essa característica se evidencia tanto através do exame das carreiras que são tipicamente femininas, quanto pelas dificuldades de conciliar maternidade e profissão. Para mudança desse quadro, a OIT sugere, por exemplo, a ampliação de políticas públicas como a construção de mais creches públicas e pré-escolas.

Os serviços públicos de cuidado com crianças, como é o caso de creches e pré-escolas, são fundamentais neste aspecto, dada sua possibilidade de também atuar como mecanismos de diminuição do número de atividades de cuidado realizadas pela família, diz o relatório.




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