Política Titulo Nova derrota
STJ rejeita pedido de liminar para Atila retornar ao Paço de Mauá

Prefeito afastado perde outra batalha na Justiça; Alaíde segue no comando

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
23/08/2018 | 07:00
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O prefeito afastado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), perdeu mais uma batalha na Justiça na tentativa de retornar ao comando do Paço. Ontem à noite, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de liminar da defesa do socialista para que ele pudesse reassumir a Prefeitura. Com isso, Alaíde Damo (MDB) continua como prefeita em exercício de Mauá.

No começo do mês, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região havia negado o pedido de reconsideração a edidas restritivas aplicadas a Atila logo após ele deixar a prisão. Dentre as ordens estão o impedimento de retomar o mandato, a proibição de adentrar à Prefeitura e até mesmo de deixar o País. O prefeito eleito então recorreu ao STJ e seu caso ficou sob relatoria do ministro Rogerio Schietti Cruz.

Atila foi preso no dia 9 de maio, no âmbito da Operação Prato Feito, que investiga denúncias de superfaturamento em contratos da merenda e uniforme escolares em ao menos 30 municípios paulistas. O socialista foi detido porque policiais federais encontraram em sua casa R$ 87 mil em espécie, além de quase R$ 400 mil, também em dinheiro vivo, na casa de João Gaspar (PCdoB), então secretário de Governo.

Ele só foi solto no meio de junho, com habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), porém, o TRF-3 impôs restrições ao socialista.

Alaíde está no comando da Prefeitura de Mauá desde 15 de maio. Neste período, rompeu com os Jacomussi, demitiu aliados do socialista e montou o primeiro escalão de sua confiança.

A defesa de Atila não retornou aos contatos da equipe do Diário para comentar a nova decisão do STJ.

O Diário apurou, porém, que o grupo político de Atila já aguardava por novo revés no STJ. A estratégia é tentar, novamente no STF, reverter o cenário negativo. 




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