Os exames residuográficos feitos pela polícia revelaram a presença de metal na mao do vereador, o que indica a possibilidade de suicídio. A hipótese, porém, é rechaçada pela família. "Perdi meu irmao num acidente há 3 anos e meu pai resistiu; nao seria agora, por causa dessas denúncias, que ele se mataria", alegou seu filho Ricardo, de 21 anos.
Segundo colegas de Magalhaes na Câmara, o vereador se mostrava abatido após a morte do filho. "Nas nossas conversas, era difícil tirar um sorriso dele", comentou o vereador Paulo Sérgio Rodrigues Alves (PPB), presidente da Comissao Especial de Investigaçao (CEI) que apura as denúncias de corrupçao. Para Alves, a possibilidade de suicídio é plausível. "Em sa consciência, é absurdo alguém se matar, mas, num quadro depressivo, nao dá para dizer o que a pessoa pode fazer." Para o vereador Peter Pong (PSD), também acusado de pedir propina ao prefeito, Cândido seria o responsável pela morte de Magalhaes, ao lado do presidente da Associaçao Comercial Guarulhos, Luis Roberto Mesquita, que gravou um vídeo no qual o prefeito fazia as acusaçoes. "É uma acusaçao sem provas."
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