Ex-prefeito do Rio, o candidato do DEM ao governo do Estado, Eduardo Paes, afirmou no debate da Band nesta quinta-feira, 16, que irá fortalecer sistemas de controle para combater a corrupção, e procurou se afastar da imagem de aliado do ex-governador Sergio Cabral (MDB), preso desde novembro de 2016 sob a acusação de receber milhões em propina. Anthony Garotinho (PRP) e Tarcisio Motta (PSOL) tentaram o associar Paes a Cabral em suas falas.
"Eu respondo pelo meu CPF, por aquilo que fiz. Tenho muito orgulho do que foi feito em oito anos. Não tive nenhuma interferência de Cabral ou (do atual governador e sucessor de Cabral Luiz Fernando) Pezão. Meu governo será muito diferente do que está aí", afirmou Paes, que era do MDB. "É só acusação, não faz sentido."
Referindo-se aos "governos mafiosos que levaram o Rio para o buraco", Tarcisio disse que "todo mundo sabe" que Paes "é cria do Cabral". "Você saiu do MDB, mas o MDB não saiu de você. Você tem até apelido na lista da Lava Jato, é 'o Nervosinho'. Queremos acabar com o toma lá, dá cá".
Antes, Garotinho acusou Paes e seus parentes de enriquecimento ilícito e apontou que "ele anda com quem bate em mulher", em alusão a seu antigo aliado Pedro Paulo Carvalho, que agrediu a ex-mulher. Lembrou também que Alexandre Pinto, secretário de Obras de Paes, responde a ações penais da Lava Jato.
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