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Admir Ferro aposta em passado político e vácuo deixado por rivais

Candidato a estadual, ex-vereador se diz preparado para assumir posto

Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
16/08/2018 | 07:00
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 Vereador por seis mandatos e secretário de Educação em duas gestões em São Bernardo, Admir Ferro (PSB) confirmou que será candidato a deputado estadual neste pleito de outubro e tem apostado suas fichas no passado político e no vácuo deixado por nomes conhecidos do Grande ABC e que não vão disputar o páreo pela mesma vaga, a exemplo do hoje prefeito Orlando Morando (PSDB) e Ana do Carmo (PT), postulante a federal.

“Tenho um passado político e vou apostar nisso”, sustentou Ferro, que também ocupou o posto de diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) e foi candidato a vice-prefeito em duas empreitadas pela Prefeitura de São Bernardo. Em 2012 e 2016, Admir compôs chapa com o deputado federal Alex Manente (PPS) na disputa. Na primeira, sofreram revés do então prefeito Luiz Marinho (PT), e na última, Morando (PSDB) saiu vitorioso. Há dois anos, Admir entrou no páreo pelo PTB após militar 25 anos no tucanato.

Admir reforçou que a relação com Alex continua estreita, e espera realizar dobrada com o hoje candidato à reeleição, ao menos com força em São Bernardo, seu reduto. “Como não disputamos eleições distritais, é normal que os candidatos façam elos com outros pleiteantes em diferentes cidades”, disse. O popular-socialista constrói sua principal dobrada com o candidato a deputado estadual Thiago Auricchio (PR), filho do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB). Apesar do cenário, o socialista se diz tranquilo quanto à divisão de apoios e minimiza o caso. “Vejo isso como uma situação normal até porque o prefeito Auricchio sempre teve uma amizade muito grande com o Alex”, argumentou. “Eu e Auricchio nos ajudamos muito nos últimos tempos. Quando eu era secretário ele me pediu ajuda para entender a municipalização do ensino, já que São Bernardo tinha sido pioneira.”

Ao falar da busca por garantir voto baseado no seu retrospecto na vida pública, Admir alfinetou postulantes que se lançam à corrida eleitoral sem experiência política. “Não sou um apoiador (a esse plano), parece que virou moda lançar mulher de político, filho de político. Eu, pessoalmente, não faria isso, mas é uma questão pessoal. Quem deve julgar isso é o próprio eleitor”, alegou. “Não é um trabalho fácil dentro de um Parlamento, então, eu entendo que precisa de experiência”, emendou.




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