Não é de hoje que os usuários sabem dos inúmeros ataques que podem torná-los vítimas de cibercriminosos. O Android é o sistema operacional móvel mais popular, o que explica o motivo da existência de um malware para esse sistema operacional ser mais comum. Quando se trata da segurança de dispositivos conectados, é essencial protegê-los desde o início e estar ciente dos diferentes métodos que os criminosos usam para enganar os usuários e infectar os aparelhos.
Outra razão pela qual os usuários deste sistema operacional estão mais expostos é porque o Android permite a instalação de aplicativos de qualquer origem, não apenas da loja oficial (como no iOS). De acordo com uma investigação da Kaspersky Lab, 83% dos apps do Android têm acesso aos dados confidenciais de seus proprietários, e 96% desses aplicativos podem ser iniciados sem consentimento do usuário.
Pensando nisso, a Kaspersky Lab separou algumas dicas para que os usuários não sejam vítimas de suas próprias atitudes e evitem ao máximo caírem em golpes. Confira!
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O Google possui um departamento inteiro dedicado a verificação de aplicativos que acabam na Google Play. Entretanto, o malware ainda consegue passar vez ou outra. Ainda assim, o risco de baixar um app infectado diretamente da loja oficial é muito menor do que de qualquer outra fonte.
Antes de fazer o download, procure saber mais detalhes sobre a descrição do aplicativo e sobre os criadores, além de outros trabalhos que eles tenham realizado.
Um aplicativo com notas altas é bom, útil e provavelmente mais seguro, mesmo assim, fique atento. Uma nota alta não é tudo e as avaliações precisam parecer consistentes, escritas por pessoas de verdade e não bots, inclusive as negativas. É que, às vezes, os cibercriminosos usam trojans para melhorar a avaliação de apps. Além disso, olhe o número de usuários. Programas com milhões de downloads tem menos chances de serem malware.
A partir do sistema de permissões, o usuário consegue controlar o quanto de liberdade terá um aplicativo. Por exemplo, seu novo app precisa mesmo ter acesso à sua câmera? E ao seu microfone? Os perigos mais comuns envolvem a habilidade de programas em roubar seus dados (localização, contatos, arquivos pessoais) e realizar certas operações como tirar fotos, gravar áudio, vídeos, enviar mensagens, entre outros.
Essa frase se aplica no mundo online também, já que quanto menos aplicativos o usuário tiver no seu dispositivo, menos chances de ter estragos.
Quanto mais atualizado estiver o sistema operacional e as versões dos aplicativos, menos problemas de segurança o usuário enfrentará em seu dispositivo. Por isso, as atualizações devem ser regulares.
A autenticação de dois fatores é um recurso oferecido por vários prestadores de serviços online que acrescentam uma camada adicional de segurança para o processo de login da conta, exigindo que o usuário forneça duas formas de autenticação. A primeira forma – em geral – é a senha padrão. O segundo fator pode ser qualquer coisa, dependendo do serviço. O mais comum é um SMS ou um código que é enviado para um e-mail.
Para que uma senha seja segura, ela deve ser única e complexa. Em particular, deve ter pelo menos 15 caracteres de comprimento e combinar letras, números e caracteres especiais – o que dificulta os cibercriminosos de adivinharem.
Ao conectar-se a um site público utilizando uma rede Wi-Fi pública, você não possui controle direto sobre sua segurança. Portanto, use uma rede privada virtual (VPN) quando tiver dúvidas sobre a segurança da conexão. Vale ressaltar também que é essencial não fazer compras online ou transações bancárias enquanto estiver conectado a um Wi-Fi público.
Seja qual for o objetivo do seu download, garanta que seu dispositivo tenha uma solução de segurança confiável, como o Kaspersky Internet Security para Android. Ele permite a verificação de aplicativos, além do recurso antirroubo, que permite ao usuário ativar o alarme remotamente, fotografar o suposto ladrão, bloquear o aparelho e apagar todas as informações.
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