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Terceira temporada de 'Catfish Brasil' tem novos casos para agitar a MTV
Luís Felipe Soares
22/07/2018 | 07:11
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Divulgação


Novos casos envolvendo mistérios, enganações, mentiras e complicações de relacionamento virtual estão prontos para invadir a programação da MTV. O canal inicia nesta semana exibição da terceira temporada do Catfish Brasil, com episódios nas noites de quarta-feira, sempre a partir das 22h (o material também estará disponível no aplicativo MTV Play). Dez capítulos inéditos foram desenvolvidos para ir ao ar.

A dinâmica é a mesma: casos sobre pessoas que estão envolvidas com outras somente por meio do universo virtual, mas que nunca se encontraram pessoalmente. Os furos nas histórias abrem espaço para que os apresentadores Ciro Sales e Ricardo Gadelha invenstiguem nomes, amigos, locais e eventos para chegar a uma conclusão, seja ela boa ou ruim para quem mandou seu caso para a MTV. As viagens da dupla passam por diversos pontos do País.

“O programa cresceu, tanto em tamanho e estrutura quanto episódios e abrangência territorial. Vejo essa trajetória com muita empolgação”, conta Sales. “Tem três anos que fazemos isso e há mais de 3.000 histórias inscritas, separamos só algumas dezenas, e ainda nos surpreendemos com uma rede social pouco explorada, um local novo ou uma dark web desconhecida.”

A atração é inspirada em programa norte-americano de mesmo nome – também exibido na grade da emissora da rede paga.

Em 2010, o filme Catfish investigou drama pessoal vivido por Nev (um dos comandantes do show original dos Estados Unidos) e sua viagem para tentar finalmente ver garota que conheceu na internet. Os acontecimentos do longa-metragem serviram de referência para a criação do reality show televisivo. 

Apesar da experiência, os apresentadores brasileiros não se consideram especialistas no assunto. “Isso não existe. O Catfish é muito amplo e precisamos conseguir dar conta do mosaico em torno das diferentes relações. Há relatos com finais felizes e outros onde queremos matar a pessoa, além das idades distintas envolvidas”, diz Gadelha, ressaltando que a presença de história de personagem com idade superior a 30 anos demonstra que as complicações afetam gerações distintas e não só adolescentes e recém-iniciados na vida adulta. “Talvez em uma décima temporada ainda estaremos aprendendo, só que com um grau de conhecimento melhor”, brinca Sales.

As questões amorosas virtuais são o ponto de partida, mas o programa tenta ir além. Segundo Sales, muita gente ainda se permite cair em casos dessa natureza. “O show é sobre seres humanos e como eles lidam com a tecnologia disponibilizada. Uma foto pode gerar desconfiança, mas, às vezes, existe um padrão de comportamento que muda tudo”, explica. “As ações que vemos são as mesmas de casos presenciais, mas em outro grau. Na história de que quando a esmola é demais o santo desconfia, o apego às mídias digitais amplia o caos”, completa Gadelha. 




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