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Espanha desafia não só a Rússia, mas toda uma nação

Equipes medem forças às 11h, pelas oitavas de final; donos da casa sonham com classificação

Dérek Bittencourt
Do Dário do Grande ABC
01/07/2018 | 07:00
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A Espanha tem grande desafio pela frente pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Mais do que um simples adversário, vai encarar a Rússia, país sede e que conta com toda torcida local a favor. O duelo, às 11h de hoje, no Estádio Lujinik, em Moscou, terá casa cheia e, sem dúvida, apoio massivo aos anfitriões. São esperadas 78 mil pessoas para o confronto.

E os espanhóis estão cientes deste agravante. “Vamos jogar contra milhares de russos, contra um estádio cheio. Dá a sensação de que estamos muito longe de casa. Dá a sensação que jogamos fora de casa, porque há muito mais torcedores da Rússia, mas somos profissionais”, disse o meia Thiago Alcântara.

Com uma primeira fase na qual deixou a desejar (empates com Portugal e Marrocos, além de vitória magra sobre o Irã), a Espanha chega bastante contestada. Mas Alcântara fala em paciência para que o jogo espanhol possa fluir naturalmente. “Não podemos viver com medo de errar. Queremos jogar, dar velocidade à bola, ter a posse, desarmar bem. É complicado quando, por pequenas falhas, o rival se põe à frente e depois se fecha. São partidas que precisamos jogar sem medo. Precisamos saber como atuar contra eles”, afirmou.

Já do lado russo, o clima é de euforia pela classificação às oitavas de final. Os donos da casa sabem da pedreira que terão pela frente e jogam toda a responsabilidade para os adversários. “A Espanha é a favorita. Acho que toda a Espanha pensa que é favorita e que tem que nos vencer. Mas será como um boxeador experiente, robusto. Um campeão contra um jovem oponente. Temos que ser como Rocky Balboa. Precisamos ser pacientes, temos que trabalhar juntos, fechar espaços e esperar por alguma sorte quando atacarmos”, declarou o atacante Dzyuba, um dos destaques do time neste Mundial.

O jogador russo vai além e define qual a importância do duelo desta manhã para ele e os colegas. “Este é o jogo de nossas vidas. Porque o que está acontecendo agora é como um conto de fadas e uma grande oportunidade para nós. Talvez para a Espanha não seja uma grande ocasião, mas para nós é o jogo de nossas vidas. Temos que dar tudo, todos têm que dar 200% ou 300%. É a única forma que teremos uma chance. O sonho segue vivo, mas não estamos apenas sonhando, estamos nos preparando. Nossos sonhos têm que corresponder ao que acontece no gramado”, concluiu Dzyuba. 




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